quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Bye 2009/2



É com prazer que vou me despedindo do semestre de 2009/2, foram muitos os percalsos, os desafios, as leituras, as aprendizagens e porque não admitir as dificuldades geradas pelo acúmulo de tarefas, dizia um sábio professor chamado Crediné, "não fique brava menina, parece que tu tens muitas tarefas a cumprir, por isso estamos lhe dando a oportunidade de ter mais tempo para refletir sobre tua arendizagem", preferia que ele tivesse me falado da mesma forma que eu falei com ele em um email, descascando o portfólio e sua proposta. Então engoli o orgulho e a pouquimha raiva que ainda tinha e disse: "professor eu fui muito malvada nas minhas argumentações sobre a produção dos portfólios, por isso a partir de sua resposta silenciei minhas considerações." Realmente tenho acumulado funções, mas no momento não consigo me desfazer de nenhuma delas. Preciso como estamos sendo orientados desde o início administrar o tempo. Esta administração do tempo, tem sido uma aprendizagem difícil de construir. Dizem que as mulheres são capazes de articular fala e pensamento simultaneamente, por isso elas tem condições de realizar várias tarefas, sendo assim acumulamos 50 horas semanais de jornada de trabalho, com família e formação em PEAD. Para concluir a tempo e a contento todas as demandas precisamos contar com a paciencia e compreesão de maridos, filhos, colegas e professores. Sabe o que me deixa feliz, apesar dos tropeços, é que posso respirar e dizer, fiz todas as leituras, fiz todas as atividades, aprendi, me sinto bem comigo mesma. Acho que "tudo vale a pena, quando a alma não pequena." Não conheço o autor, mas gosto muito do significado.

Avaliação - avanços e retrocessos

Creio que este é um tempo bem oportuno para falar de avaliação, pois as "pérolas" que nos são ofertadas nos conselhos de classe, se não servem para de alguma forma fazer com que o autor repense sua prática, mas para que contribua como argumento positivo na defesa de novas teorias que estào sendo desenvolvidas, com base na crítica à uma forma de avaliar, que produz repetência e fracasso escolar.
Vou contar a situação de um aluno do terceiro ano do Ensino Médio, que sofreu um acidente no mês de outubro, fraturou os dois braços, veio para a escola dez dias após o acidente, com os mesmos engessador para não perder as aulas. No pré conselho da semana passada, uma colega, disse que este aluno iria para o exame final, "aquele", monstruoso, com todo o conteúdo, com toda a frustração dos professores que passaram o ano depositando conhecimento. Detalhe o aluno passou em TODAS as disciplinas e somou 47 pontos dos 50 necessários para a aprovação, o restante do corpo docente, pediu que não o deixasse em exame, pois talvez não conseguisse, porque ai ele deve alcançar 50 nesta referida prova. A professora no auge de seu poder disse, vai fazer! E comigo, ninguém passa em exame!
Na interdisciplina de Didática nos foi solicitado responder a questão: O que é avaliar? Confesso que levei muito tempo para produzir um texto coerente com o que acredito, com as leituras e com o que presencio. Algumas vezes os alunos nos dizem: "profe sai do fantástico mundo de Bobi!" Quando percebemos toda a riqueza de possibilidades que existem lendo o texto de Lucinete Ferreira, que nos propõe reflexões significativs de autore como Luckesi, Medeiros, Hoffmann, Veiga e tantos outros, com propostas inovadoras, carregadas de sentido, como a avaliação diagnóstica, onde o processo está sendo avaliado, professor e alunos, parceiros na busca da ampliação do conhecimento e nos confrontamos com a realidade do dia a dia, sinceramente acho que vai ser a duras penas, modificar nosso sistema de avaliação. Não é algo que você sugere, embasa e tem aceitabilidade, pois muitos educadores conferem o fracasso à "moleza" como eles denominam, outras formas de avaliar que não seja a prova sem consulta, de no minimo 30 questões.
Referências Bibliográficas:
FERREIRA, Lucinete. O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar. In:_____. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2002. p.39-61.
Fonte: www.google.com

Aprender em rede

O texto: "Arquiteturas Pedagógicas", indicado pelo Seminário Integrador, nos oferece um norte do que será a nossa prática pedagógica no futuro próximo. Enquanto buscamos segurança para atuar a leitura nos propõe a seguinte reflexão: " Partimos do pressuposto que o conhecimento não está assentado nas certezas, como propõe a ciência mecanicista, mas sim nasce do movimento, da dúvida, da incerteza, da necessidade da busca de novas alternativas, do debate, da troca. A aprendizagem em rede, não poderá prescindir de ações que possam traduzir as idéias (teorias) em práticas. Ela necessita de expressão em práticas pedagógicas, com a proposta de educação que chamaremos de Pedagogia da Incerteza."(CARVALHO, NEVADO, MENEZES, 2007. p.38). Esta semana tive a oportunidade de conversar com a colega Márcia Menezes, enquanto fazíamos um passeio com a escola, falamos a respeito da qualidade dos textos sugeridos no curso, eu mencionei que apesar de tudo o que construímos e ela mencionou do quanto sua prática modificou, nestes anos de estudos e pesquisas, percebemos que ainda existe um longo caminho a percorrer, o díficil é ter segurança para enfrentar as novas propostas que chegam até nós. Retomando a Pedagogia da Incerteza, acredito que o ser humano deve ser desafiado nas suas convicçoes e estimulado a buscar sempre mais, ou estaríamos quebrando pedras nas cavernas. Devemos talvez agora nos apropriarmos da certeza de que nos preparamos para esta prática, então estamos um passo mais perto da compreensão da mesma.
Referências Bibliográficas:
NEVADO, Rosane Aragón de. (Org.) Marie Jane CARVALHO Soares. MENEZES, Crediné Silva de. – PortoAlegre :Ricardo Lenz, 2007.
Fonte de imagens: www.google.com

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cruzando aprendizagens...

Cruzando as interdisciplinas de Didática e Linguagem da Educação, ou seja direto do forum de linguagem onde várias colegas relataram que foram alfabetizadas com o Ivo, a colega Rosangela, escreveu uma pérola: as crianças não podem ser alfabetizdas com a baba do bebe, ela não escreveu bem assim eu troquei a ordem, ela escreveu "o bebe, baba", mas também direto da proposta de "temas geradores", Paulo Freire viu o mesmo Ivo, mas segundo Frei Beto, Paulo humanizou o Ivo que viu a uva, através de sua proposta de ensino, o fez compreender de onde a uva veio e o que é possivel a Ivo fazer com este fruto.
Nos foram propostas muitas leituras de qualidade, em todas as interdisciplinas, mas cruzando Linguagem e Didática, estamos ao que parece no mesmo porto, alfabetizar, letrar, com Magda Soares, tornar significativo com Paulo Freire e desvendar Freire, a partir da ótiva de Frei Beto, ou seja, muita coisa boa esta rolando no nosso PEAD. E a Interdisciplinaridade não acaba por ai, pois Freire em sua essência vai buscar a Educação de Jovens e adultos.
Ontem lemos o texto de Frei Beto na reunião da SMECEL (Secretaria de Educação), que acontece toda sexta-feira de manhã, onde várias pautas são discutidas, eu pedi licença, pois tinha lido um texto maravilhoso na noite de quinta-feira e queria muito partilhar, quando encerrei, minha colega disse que tinha adquirido o livro em um seminário de educação, após a fala de Frei Beto e que o texto tinha sido escrito, ao amanhcer do dia da morte de Paulo, ela disse que correu comprar o livro e que o tem autografado por Freire, foi muito legal, pois a psicopegoga, pediu que eu imprimisse o texto, porque ela e a psicóloga do Núcleo de apredizagem Especial (NAE), estavam reunindo material, para mandar uma proposta para o doutorado. Por fim já tomou nota da bibliografia com a colega pedagoga que tinha o livro em casa.
O que aprendemos no PEAD, não fica e não deve ficar enclausurado nos registro, mas ecoa, em nossa prática. É muito gratificante fazer parte disto.
O texto mencionado é intitulado: Frei Beto : Paulo Freire, uma leitura de mundo, diponível no portal do mec.com.br

Conversando com Paulo...

Na interdisciplina de Didática nos foi proposta a leitura do texto: A dialogicidade, essência da educação como prática da liberdade, eu adquiri o livro em um seminário de educação em 2002,
mas ainda não tinha realizado a leitura completa do livro, faço isto com muitos livros que compro, leio o que tenho interesse no momento e quando é solicitado, como é o caso. Confesso que escolhi o titulo desta postagem depois de iniciar a leitura do texto, é muito bom, e o que é mais bacana, enquanto eu lia, pensava no educador, falando com sua expressão, calma, mas convicta, de quem realmente acredita no que está dizendo. Escolhi algumas frases que gostaria de destacar: "Daí que dizer a palavra verdadeira seja transformar o mundo." (FREIRE, 1987. P. 77). Segue falando da palavra sacrificada, oca, esgotada de sua ação, o que não denuncia o mundo, também não o transforma. O educador fala com prorpiedade de palavras que demadam ação, como: o amor, a verdade, a esperança, reflexão, todas conectadas ao diálogo, porque só há diálogo quando todos estes sentimentos estão presentes. Complementa que a vida não pode ser muda, nem alimentar-se de falsas palavras, então convoca a todos para que se comprometam com a vida, buscando no diálogo o olhar investigativo do educador que se inquieta com sua prática. Fascinantemente ele descreve a relação como horizontal, onde eu não sou o único dono da verdade e o outro não é um "nativo infeior". Que o objetivo na educaçào não é investigar o homem, mas como ele pensa sua vida e que linguagens utiliza.
É claro que várias vezes já me defrontei com a expressão educação bancária, educação mediatizadora, somos educando e educador metiadizados pelo mundo, assim voltamos ao incio desta reflexão, onde o mundo não é algo perfeito e sem problemas, mas a realidade de cada um que compõe o grupo de estudos, sendo assim conhecer e considerar as ansiedades buscando reais interferências para transforma-lo em um lugar melhor, parece que é tudo meio óbvio, mas a prática que presenciamos nas salas de aulas está distante disto.
Referências bibliográficas:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1987.
Fonte de imagens:www.imagens.google..com.br

Concordando, discordando - confusa, cansada - inexpressiva...

Esta postagem poderia ser um De-batendo II, mas quero também envergar por outras reflexões. Na aula presencial em que discutimos com a professora Liliana, a atividade de debater as teses de PAS, a maioria concordou inclusive a professora que foi extensiva e, que muitos acabaram se tornando repetitivos, pois como eram muitas teses e nós repetimos posicionamentos e argumentos diversas vezes, ficamos sem repertório. Porém bastante válida no sentido de pensar e repensar as teses, que serão norteadores das nossas práticas no próximo semestre.

Fui buscar algumas considerações no texto: Revisitando os projetos de aprendizagem, em tempo de web 2.0. de Iris Elisabeth Tempel Costa e Beatriz Corso Magdalena. Mencionando a formação de professores da rede pública chegaram a seguinte conclusão: "... as formações ficavam mais restritas ao "fazer" do que ao "compreender", o trabalho com projetos de aprendizagem...", analisando minha postura frente a proposta de PAs, tenho percebido que talvez esteja agindo da mesma forma. O texto segue explanando sobre a possibilidade dos alunos em possuirem computadores e a nova forma de trabalhar a apartir desta realidade.

Sendo um pouco mais sincera, durante todo o tempo em que trabalhei nas atividades das teses, sempre ficava com alguns pensamentos meio irônicos do tipo: a escola tem computadores, mas não tem internet; os alunos estão se alfabetizando, nem sabem ler; isso não vai funcionar e ai entra novamente a fala de Costa e Magdalena, mais preocupada em fazer do que compreender!
Se aobservar bem a figura ao lado, quanto ao sucesso dos PAs em nossa prática, eu estou com esta configuração!

Referência bibliografica:
COSTA, Iris Elisabeth Tempel. MAGDALENA, Beatriz Corso. Revisitando projetos de prendizagem, em tempos de web 2.0. Faculdade de Educação/PEAD - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - (UFRGS) Porto Alegre - RS - Brasil.
Fonte de imagens:www.imagens.google.com.br

De-batendo PAs - Antes eu só ensinava, agora os alunos aprendem!?

Ao longo do curso não parei nenhuma vez para realmente me posicionar frente a proposta do trabalho a partir de PAs. Penso agora na iminência da prática e com as atividades realizadas neste semestre, sistematizando aprendizagens, considero que é o momento de também fazer algumas reflexões, externar anseios e quem sabe afastar medos. Sempre considerei o trabalho por projetos a melhor forma de sintetizar conhecimentos, pois envolve o aluno de forma que ele é incentivado a buscar conhecimento, mas a forma de organizar os projetos é diferente desta proposta de PAs, diz a colega Simone Scherer, que nós fomos oorientadas no Médio, magistério, a trabalhar com projeto de ensino e agora vamos trabalhar com projetos de aprendizagem. Olha que tracadilho interessante: Antes eu só ensinava, agora os alunos aprendem!? Bem "se o conhecimento é movido pelas perguntas e não pelas respostas", como afirma o slogan, que circula na mídia, é meio idiota ficar na contramão.
E agora o que é tão dificil no PA? Medo, anseio, insegurança, falta de recurso, proposta pedagógica desvinculada...
Fui retomar a leitura do texto: Projetos o que é? Como se faz? Da interdisciplina de SI VII.
Já na mensagem inicial, do Secretário de EAD, Pedro Paulo Poppovic, encontrei algo bem interessante:
"De um lado, há melhorias institucionais, que atingim instalações físicas e recursos materiais e humanos, tornando as escolas e organizações mais adequadas para o desempenho dos papéis que lhe cabem. D outro há melhorias nas condições de atendimento das novas gerações, traduzidas nos seus curriculos e nos recursos para o seu desenvolvimento, num nível tal que provoquem ganhos substanciais na aprendizagem para os estudandes."
A partir disto o texto segue mencionando os programas para formação dos profissionais da educação. Bem, nós estudandes do PEAD, estamos em meio ao processo e, estar em meio a um processo, desta ordem, com certeza vai causar muito desconforto, não que este não seja exatamente o caminho para modificar a prática, como desequilibrar e acomodar.
Como disse a professora, acho que a Dóris do EJA, mas boena, será que todos teremos a segurança de efetivamente levar a proposta de PA para as nossas escolas? Será que nossos parcos recursos tecnológicos, o desconhecimento da equipe diretiva, a apreensão dos pais e a ansiedade dos alunos, samada a nossa, permitirão que tenhamos sucesso?
Há algum tempo ganhei de presente, no sorteio, o livro: Aprendizagem em rede na educação a distancia. Organizado pelos nosso professores Rosane Aragón Nevado, Marie Jane Soares Carvalho e nosso coordenador, Crediné Silva de Menezes. Descobri alguns títulos interessantissímos: Tuti, a cientista: um objeto de desenvolvido para a construção de projetos de aprendizagem (capítulo 7); Objetos de aprendizagem, formação de professores e práticas pedagógicas no contexto escolar das séries iniciais ( capítulo 8); A Interdisciplina Escola, Projeto Político-Pedagógico e Currículo: vencendo alguns desafios e descobrindo outros (capítulo 10). Tem muito mais, mas acredito que estes estão no foco da nossa problemática do próximo semestre.
Referência Bibliográfica:
Aprendizagem em rede na educação a distância: estudos e recursos para a fromação de professores / (organizado por) Rosane Aragón de Nevado, Marie Jane Soares de Carvalho e Crediné Silva de Menezes - Porto Alegre : Ricardo Lenz, 2007.
Fonte de imagens:www.imgens.google.com.br

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A sala de aula do EJA.


Três sala de Educação de Jovens e Adultos. O que tem nestas três salas? *pessoas; *professores; quadro; mesas, caderno, lápis, borracha... Estão enquadrados no "modelo escolar" descrito por Marta Kohl de Oliveira no texto: Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Quem aprende? Quem educa? Como são organizados os currículos para esta clientela? A metodologia utilizada é a mesma das crianças e adolescentes? Como e o que eles pensam? Quais são suas reais necessidades ao procurar a escola dartiamente na vida? O profissional foi orientado quanto as particularidades do grupo? Ao iniciar sua prática vai considerar a diversidade cultural deste aluno? Vai compreender que ele é tào inseguro quantos outros alunos, apesar da idade, que ele sente vergonha por não ter frequentado a escola no tempo apropriado? São muitas perguntas, necessitam de respostas. Oliveira no referido texto aponta vários nortes, que qualificam a prática educativa. Refletir sobre a origem, sobre metodologias para alunos que nunca estiveram, ou já faz muito tempo que estiveram em sala de aula, abordar as vivencias podem contribuir para que a aprendizagem se transforme e algo significativo e portanto evitar a evasào escolar.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Set./Out./Nov./Dez. 1999. n.12, p.59-73.

Fonte de imagens:www.imgens.google.com.br

A surdez de quem ouve

Talvez a imagem seja um pouco exagerada, mas partindo da minha própria experiência e considerando as leituras, as imagens e o esforço da professora na última aula presencial, penso que era mais ou menos assim minha configuração antes da interdisciplina de Libras e confesso até há algun dias. Quando assisti os filmes: Seu nome é Jonas e Menino selvagem, ambos tratam da surdez de meninos. Os dois foram afastados do convívio familiar, os dois tem a oportunidade de serem reintegrados na sociedade, através de uma educação específica, elaborada por pessoas que acreditaram ser possível desenvolver potencialidades, que apesar de que um dos cinco sentidos estava comprometido, quatro ainda poderiam dignificar e qualificar a vida destas pessoas. No primeiro filme fiquei revoltada com a rejeição dos vizinhos e o constrangimento do pai e no segundo com a curiosidade descarada dos parisienses, que visitavam o menino como se fosse um animal e que deveria ser exposto. A rejeição dos meninos da escola também me fez pensar, que muitas vezes rejeitamos colegas, amigos, familiares por motivos de inveja ou mesquinharia. Geralemente são pessoas que compreendemos, mas que a persanalidade humana rejeita. Não sei ao certo se o constragimento vem da não compreensão ou de uma cultura de exclusão, mas que ele esta presente está. Constato que só eliminndo a surdez de quem é ouvinte e abrindo o leque de perspectivas e conhecimento que nos foi oportunizado que é que a situação será amenizada, porque o professor junto ao aluno, principalmente de séries iniciais, ainda tem muita credibilidade, para os alunos maiores, penso que devem passar pela mesma experiência que nós, assistir os vídeos, participar de debates e ter oportunizado aulas de Libras. Só assim o respeito, a convivência e a interção serão estabelecidos.
Fonte de imagens:www.imagens.google.com.br

Projetar este é o caminho

"Afinal as cianças não estão num dado momento, sendo preparadas para a vida e, no outro vivendo..." John Dewey.
Se enumerassemos estas figuras do um ao quatro:
* A primeira figura supõe-se ser o pátio de uma escola, poderia também ser a pracinha do bairro;
* A segunda figura nos remete sem dúvida a sala de aula;
* A terceira pode ser a biblioteca da casa ou da escola;
* A quarta pode ser a sala de uma casa ou, duas crianças brincando num maternal.
Na interdisciplina de Didática fomos orientados a ler o texto: "O pensador que levou a prática para escola" de John Dewey.
Enquanto realizava a leitura dos textos, ficava pensando que muitas falas eram óbvias, mas diz uma colega minha mestra em educação, segundo Paulo Freire o óbvio é para ser repetido! Por isso fiquei bastante impressionada com as conclusões: Dewey afirma que as idéias só tem sentido se auxiliarem na resolução de problemas e Hernandez e Montserrat afirmam que, o projeto deve ter funcionalidade, significado, conecção.
A escola que por muitos anos ensinou a repetir, reproduzir, memorizar, não desenvolveu o pensamento para a solução das situações, penso agora que deve ser por isto que as empresas de antidepressivo, faturam somas exorbitantes, pois a maioria da população quer repetir a receita de sucesso, seja ele financeiro ou estético e não conseguem vizualizar sua realidade, ai não é capaz de trabalhar a frustração, pois enxerga na mídia somente pessoas belas e de sucesso, mas a vida real não é feita de repetições e memorização, a cada instante as pessoas interagem com uma série de novas dificuldades, ainda mais em um tempo como o nosso, de avanços tecnológicos.
Retornando as figuras, atualmente percebemos um esforço em aproximar a prática da escola e o cotidiano da vida, esta meta pode ser alcançada com a metodologia de projetos.
Sendo assim: Projetar o caminho é a solução!
Referências Bibliograficas:
DEWEY, Jonh. O pensador que levou a prática para a escola. Grandes Pensadores. Escola, pgs. 25,26.
Hernandez, Fernando. MONTSERRAT, Ventura. Os projetos de trabalhos, uma forma de organizar os conhecimentos escolares. In:___A organização do curriculo por projetos de trabalho. 5@ edição, Porto Alegre; Artemed, 1998.
Fonte de imagens:www.imagens.google.com.br

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Libras - uma forma de comunicação




Língua brasileira de sinais.
Desde o primeiro momento da Interdisciplina, acontecem quebras de conceitos e para dizer a verdade preconceitos. Não é discriminção, mas pré - conceitos, estabelecidos pela falta de informação e conhecimento.
Primeiro choque: aula inicial, a professora é surda, só se comunica pelos sinais, acompanhando a tradutora, nossa foi muito impressionante. Pensei: só podia ser invenção da UFRGS, ai eu descubro que ela leciona em outras universidades, primeiro pré-conceito cai por terra. Na sequência olho para a colega ao lado e pergunto: será que ela é surda também? Ou só muda? Vou perguntar? Mas como haviam muitas perguntas, disisti. Durante a exposição da professora, sempre por sinais, ela explicou que é um erro comum, as pessoas chamarem os surdos de surdo/mudo, porque geralmente eles são surdos, não são mudos, pois utilizam as Libras para se comunicar. Pensei: ainda bem que não foi possível perguntar.
Nas atividades da unidade 1, também foi solicitado que nos manifestássemos a respeito de como nos sentimos ao conviver com pessoas surdas, na verdade é preciso refletir para descobrir nosso real posicionamento, muitas vezes percebo que me sinto constrangida, por não ser capaz de entender e aceitar que aquela pessoa é portadora de uma necessidade, o que não significa que tenha outras possibilidades.
Na sequencia fomos conhecer um pouco das comunidades surdas, nossa é muito bacana ver que eles tem plena comunicaçào entre eles. Um esclarecimento me fez pensar muito, dizia assim: os surdos desenvolvem quatro ósrgãos do sentido, os ouvintes cinco, o que não significa que além dos cinco, não possam ter outros que os ouvintes não desenvolvem, então o surdo aprimora muito os outros quatro para compensar o quinto e quem tem os cinco, muitas vezes nem aprimora tanto o uso destes. Veja não é um sentimento de compensação, mas uma forma de encarrar as limitações que por certo todos tem. Fiz este relato para todos os que visitarem o meu blog, possam também se livrar de certo pré- conceitos, eliminando possíveis penas e substituindo por um sentimento de respeito pelo esforço de cada em em vencer suas limitações.

Fonte de imagens:www.imagens.google.com.br

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Letrar e alfabetizar ou alfabetizar e letrar

LETRAMENTO
Nos parece a Cecília Meireles: Ou isto ou aquilo!
Ou se tem letramento e não se tem alfabetização.
Será que se tem alfabetizção e não letramento
Onde o letramento encaixa na alfabetização?
Se não encaixa fica em outra caixa?
Separados!?
Que confusão!
Letramento ou alfabetização.
Leio, leio. argumento, ouço, discuto
e não tenho a solução.
Fora de gozação, não entendo a situação.
Sei agora que muitas escolas tem a prática de excluir o letramento da alfabetização, pois esta pressupõe o uso social da leitura e da escrita.
letramento ou alfabetização para este impasse qual será a solução?
rjfuhr.
Não resisti aos trocadilhos, porque desde que surgiu a palavra letramento que tenho sofrido com minhas errôneas interpretações sobre o que esta palavra significa, bem como sua aplicação na vida escolar.
Realizando o trabalho de linguagem posso dizer melhorou muito minha compreesão, mas que é difícil isto é.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Planejamento o segredo da tranquilidade


Já ouvi algumas vezes que o planejamento é o segredo do sucesso, penso agora que planejar, seja o tempo, o orçamento familiar, as horas de estudos, de lazer, o trabalho em sala de aula, pode causar uma sensação fantástica de tranquilidade, ao final de um semestre, ao final do mês, e quando a coordenadoria ameaça fazer vistorias no planejamento do corpo docente, como está acontecendo agora. Não um planejamento mecânico como constatou a pesquisadora Maria Bernadette Castro Rodrigues,1 que atende a interesses escusos, mas um planejamento vivo que tem rumos definidos, que apesar de uma trajetoria
visível, pode conforme novos interesse são estabelecidos, criar novas rotas. Segundo Gandin:"Um plano é bom quando contém em si a força que o faz entrar em execução. Ele deve ser tal que seja mais fácil executá-lo do que deixá-lo na gaveta."2 Ao planejar um viagem devo estabelecer caminhos, mas também posso encontrar outras paisagens que vão me encantar ou não. Assim na aprendizagem é preciso sim segundo Rodrigues ao citar Gandin: elaborar, dicidir, verificar a que distancia estamos... Construir intencionalidade. Feito isto estaremos direcionando, mas não fechando o acesso dos alunos ao planejamento. Esta estrada não nos mostra o inicio, nem o fim, mas nos convida a andar, para descobrir suas belezas e seus mistérios.
Referências Bibliográficas:
1. RODRIGUES, Maria Bernadette Casto. Planejamento em busca de caminhos.In. Xavier, Maria Luiza. DALLA ZEN, Maria Izabel (Orgs.). Planejamento em destaque: análises menos convencionais. 2. ed. Porto Alegre. Mediação. 2001.
2. GANDIN, Danilo. Planejamento - Como Prática Educativa- 12. ed. Loyola, São paulo. 1983. pg. 25.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

Educação de Jovens e Adultos
Nesta semana nos foi solicitado a leitura e discusão das Diretrizes Curriculares para EJA. Confesso que a princípio fiquei desanimada visto o volume de informações, mas no decorrer da leitura, aprendizagens significativas foram acontecendo. Parecer 11/2000, onde estão registradas as referidas diretrizes, penso que não esquecerei este número tão cedo, pois bem ele define as funções da EJA, ou seja: objetivos, propósitos, competências, organização, profissionais, espaços, há uma série de questões importantes sobre o funcionamento deste segmento do ensino. Gostaria de destacar nesta oportunidade a função equalizadora, segundo a qual o indivíduo que teve sustado a sua formação tem direito a equidade, sendo portanto a mesma "a forma pela qual se ditribuem os bens sociais de modo a garantir uma redistribuição e alocação em vista de mais igualdade... é a retificação da lei, onde esta se revela insuficiente pelo seu caráter universal." Parecer 11/2000. pg. 9. Há alguns dias surgiu uma discusão bastante polêmica sobre um casal de alunos, que já desistiu de estudar no ano passado, pois tem uma filhinha de um ano e agora o Ministério Público ordenou que retonassem, pois a menina não tem 18 anos, o rapaz sim. Na escola a indignação, pois os mesmos, não teriam a frequência necessária, lendo o Parecer, conclui, que na verdade está sendo-lhes garantido o direito, por se tratarem de alunos, jovens, já com uma família e toda a responsabilidade que vem junto, sendo assim penso que na ótica da promotora é o direito a equidade que ela está buscando para estes jovens. Neste sentido a condição sócio economica que os impulsiona ao mundo do trabalho, também torna flexível sua participação no ensino.
"Relembrando que a educação é um direito fundamental de todos, mulheres e homens, de todas as idades, no mundo inteiro;
Cada pessoa_ criança, jovem ou adulto_ deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem." Parecer 11/2000. pg 40.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Bem Vindo- 2009/2




Com suas disciplinas, debates, interacções e
muita construçao de aprendizagem.
DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO - C
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL - C
LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS - EAD - C
LINGUAGEM E EDUCAÇÃO - C
SEMINÁRIO INTEGRADOR VII - C
Que tenhamos todos ótimos momentos de troca de experiências e que ao final possamos fazer uma avaliação positiva dos nossos avanços. Que as expectatives sejam as mais elevadas possíveis, pois entre o ideal e o real, fica o sonho utópico de ver a educação, criando melhores condições de vida para todos e todas, idependente da condição social, da idade e da linguagem. Que possamos traçar juntos, com metodologias inovadoras e corentes, bons projetos e que estes tenham como grande objetivo a apropriação do conhecimento.

domingo, 12 de julho de 2009

Educação a Distância: EAD



Há algum tempo surgiu esta novidade que a princípio era uma incógnita, pois não se imaginava como funcionaria esta nova modalidade de ensino. Particularmente considero que como em todas as esferas existem problemas, dificuldades, avanços e a busca pela qualidade no ensino. Quando iniciei os estudos francamente imaginava que sendo à distância, o grau de dificuldade seria menor do que, em cursos presenciais. Mas agora depois de quatro semestres quero registrar a qualidade do ensino/aprendizagem que nos é ofertado. Nenhuma interdisciplina foi menos desafiadora. Todas exigem esforço, concentração, leitura, reflexão, posicionamento e produção de qualidade. O PEAD, oferecido pela UFRGS, tem por objetivo a qualidade no ensino, posso afirmar que tem alcançado o seu objetivo, visto a produção que tem resultado da nossa construção da aprendizagem. Uma forma de comprovar esta afirmação é consultando os nossos blogs: os portfólios, os PAs (projetos de aprendizagem), o dossiê, as páginas de wikis, com produção de slide e registros de diferentes atividades. O PEAD é uma realidade e uma possibilidade de qualidade, com profissionais preparados e abertos a novas experiências, que quando não conhecem algum instrumento, buscam o conhecimento e nos auxiliam a compreender os mesmos.

O portfólio e suas possibilidades


O portfólio como um registro de aprendizagens, que na verdade são conclusões, que vão surgindo a partir das leituras, dos debates, das reflexões e das produções escritas. Há algum tempo seria chamado de diário, mas não pode ser, pois nestes nossos tempos de atropelo não temos condições de fazer registros frequentes, mas em um esforço vamos atendendo a exigencia mínima.
Para dizer a verdade não tenho administrado meu portfólio como deveria, pois tenho plena consciência que poderia estar melhor organizado, com mais registros e até dicas interessantes, pois tenho conversado muito sobre este tipo de ferramenta para troca de conhecimentos e informações com as turmas do ensino médio, para ser bem honesta os alunos se mostraram muito interessados em construir um da turma. Mas nosso laboratório tem problemas quanto ao acesso e o número de alunos por turma é o triplo das máquinas disponíveis. Tudo a seu tempo.
Fiquei bastante impressionada com uma colega no Work shop, que já tem blog com os alunos do segundo ano (séries iniciais) e o quanto eles curtem fazer as postagens.
Neste semestre fiz muitas postagens que ao final eu mesma gostava do que estava escrito, pela qualidade da reflexão, busquei diversificar os temas, enfocando pelo menos uma vez cada disciplina do eixo, visto que é um portfólio é óbvio que precisamos considerar todos os focos abordados. Para concluir o semestre com sucesso devemos ter construído conhecimento em todas as áreas.
Quero estabelecer como meta a partir de agora o compromisso de no próximo semestre, utilizar mais este instrumento, que ao final facilita a elaboração do relatório de aprendizagens e que numa emergência acessa rapitamente um estudo que realizamos atenriormente.

sábado, 11 de julho de 2009

Racismo ou preconceito



Muito aprendemos neste semestre nas interdisciplinas, sobre preconceito, racismo e etnias. É a eterna luta entre uns e outros. Na work shop, a professora Ana Petersen, fez uma colocação importante quanto a forma verbal utilizada para definir preconceito, pois no meu slide eu mencionei o racismo ainda velado, mas muito presente e, em movimentos organizados por grupos. A professora sabiamente lembrou que o termo correto é preconceito, pois refere-se a todos aqueles que vivem marginalizados na sociedade, não somente esta ou aquela etnia, como aprendemos na interdisciplina étnico-racial, pois a raça é a humana, as diferenças são denominadas de etnias. Hoje eu assistia a um documentário muito interessante, intitulado: "A negação do Brasil", o que me fez lembrar da conversa no work shop, pois eu dizia para a professora Ana que no senso comum todos tratam o preconceito por racismo, e no documentário, um autor falava da democracia racial, sendo assim penso que num primeiro momento precisamos desconstruir o termo racismo para em seguida trabalhar o preconceito, na sua essencia contra os mútliplos grupos.

O outro, meu espelho



Na interdisciplina de Educação especial realizamos a leitura do texto Práticas educativas: perspectivas que se abrem para a educação especial de Anna Maria Lunardi Padilha , 2000. Confesso que fiquei bastante impressionada com o relato desta profissional que conta com paixão o estudo de caso que ela realizou com uma moça portadora de necessidades especiais. A partir da reflexão compreendi algo importante que é o efeito que a inclusão tem para quem é portador. Na página 13 a autora escreve uma conclusão que levarei como aprendizegem para sempre. A partir da qual conversarei com colegas alertando para a mudança de perspectiva, ao analisar um portador de necessidades especiais: "A alma tem expressão no corpo. O corpo
do deficiente mental, muitas vezes não consegue revelar ou expressar sua alma porque está caído, desarrumado, desarmônico, inexpressivo, doente; seus movimentos sem sentido não falam ao outro sobre sua alma. É preciso desenvolver a consciência de si para que seja possível expressá-la nos movimentos do corpo, ao mesmo tempo em que os movimentos do corpo ajudam a tomar consciência de si.
O corpo necessita do outro para lhe atribuir sentido e lhe dar forma."

Eu me transformo em espelho e também utilizo o outro como espeho, ao copiar suas modas e formas de agir, isto liberta alguém que sou ou gostaria de ser, assim o portador que ainda não tem consciencia de si, vai se construindo a partir da interação, o que não aconteceria recluso em qualquer lugar. O que mudou no meu conceito é o fato de que não devemos enquanto educadores exigir que o portador se iguale em desenvolvimento ao não portador, mas que este possa desenvolver o máximo as potencialidades que estão escondidas.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Genéticamente adquirido

A genética influencia na formação da personalidade? Neste final de semana fiquei bastante concentrada no projeto do meu grupo, sobre genética. Foi bem interessante realizar as leituras sobre transtorno bipolar, depressão e suicídio. Comentando com uma colega minha que é formada em biologia, ela logo passou a explicar uma série de coisas que eu não sabia. Da nossa conversa fiz o seguinte registro, que mais tarde vou agregar no projeto.
As características genéticas contidas no DNA do individuo (genótipo) sofrem interferência do ambiente. A manifestação dos genes mais ambiente é conhecido por fenótipo que são as características expressas pelo indivíduo. Como o ambiente interfere? Há um universo de componentes que podem alterar o genótipo (mutações). Exemplo: como observado em alguns grupos, onde a exposição contínua a um agente estranho ao organismo (agrotóxico), gerou uma tendência suicída. Caso ainda em estudo, mas os indíces de suicídio na região estudada, estão altos.
Outro exemplo é o de gêmeos, univitelinos, nascem com a constituição gênica idêntica, mas se forem separados, foramarão sua personalidade conforme o lugar e o grupo no qual estiverem inseridos. A genética pode sim influenciar na formação da personalidade, mas a questão social tem boa parcela de contribuição. O projeto está em construção e novas aprendizagens serão incluidas.

Entre os muros, as paredes e os grupos da escola

A escola, palco de tantas vivências, de tantas alegrias e conflitos. Sejam eles entre alunos, entre professores, alunos e professores, direção e professores, pais e professores, enfim são muitos mesmo.
Para a avaliação final do semestre 20091, foi proposto que asistíssimos o filme Entre os muros da escola. A trama conta o dia a dia de uma turma de oitava série de uma escola da periferia de Paris. A postura dos alunos, a diversidade, os questionamentos, os conflitos que se desenvolvem, na verdade estão muito presentes no cotidiano dos educadores que convivem com esta faixa etária. O desânimo, a indignação dos professores, diante da contuta e da falta de interesse dos alunos, também é comum. O professor constantemente precisa justificar aos alunos a importância dos conteúdos, eu também na disciplina de História, além de auxiliar os alunos na compreesão dos conteúdos, preciso legitimar, explicando porque é importante dominar este ou aquele conhecimento. O educador é um ser humano que também tem limitações, isto fica evidente na expressão do professor, quando os alunos o tratavam com desrespeito. O cotidiano de Paris se repete nas escolas, entre as paredes da sala de aula, com educadores de todos os cantos do planeta, o que no final é positivo, pois neste tempo de tantas mudanças é preciso que se construa personalidades criticas e conscientes, o que é necessário que se modifique são os questionamentos, precisamos fazer com que os alunos encontrem significado na aprendizagem e a partir disto questionem posicionamentos, estruturas, aprendam a perceber situações, aprendam a se posicionar criticamente frente a vida e a sociedade. Só assim os relacionamentos entre os muros, as paredes e os diferentes grupos da escola, se modificará para melhor, qualificando o ensino, a sociedade e a vida.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Ser ou não ser, eis o X da questão


Perguntas, perguntas e mais perguntas. Nossa formação no PEAD é campeã em trabalhar a pedagogia de perguntas, lembrando da organização dos projetos de apendizagem, que sufoco. É óbvio que existe um propósito, ou um princípio educativo, se pergunto, é porque tenho interesse em saber, sabendo, adquiro conhecimento, que pressupõe aprendizagem, sendo estas duas, tônicas do nosso cotidianos escolar.
Uma atividade proposta pela iterdisciplina de Filosofia nos remete novamente ao dilema, amplamente estudado e discutido na unidade 1 desta interdisciplina, mas agora o dilema é outro. Fomos desafiadas a elaborar duas questões para uma determinada colega de curso, sendo que o tema é um estudo comparativo entre a educação de Adorno e a pedagogia de Kant. Qual é então o dilema? Se eu como colega elaboro duas questões que complicam a vida de quem vai responder, onde está o meu coleguismo, de outro lado se minhas questões, não forem reflexivas, com significativo grau de aprendizagem e cunho científico, como fica minha situação enquanto aluna do curso. Parece banal, mas não é. Gera conflito, ansiedade, insegurança, dúvida, mas também prazer, quando comtemplamos o trabalho realizado. Seria o que a professora Ana chamaria de assimilacão, equilibracão e acomodacão.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Escola, espaço de conscientização

Oi Roseli, muito bonita e profunda essa tua reflexão! Ao final da postagem, falas que a leitura te possibilitou pensar na necessidade de mudança. Chegaste a pensar em alguma ação concreta? O que poderia ser feito na escola para minimizar situações de violência e indiferença para com a realidade? valeu Sibica (tutora do PEAD da UFRGS)

Atualmente trabalho com Ensino Médio, estamos realizando várias ações em nossa escola para diminuir a violência e a drogadição. Debates, conversas com jovens que são ex drogados, com os quais os nossos alunos se identificam pela jovialidade dos mesmos, estamos trabalhando o filme escritores da liberdade para que percebam diferentes possibilidades na vida. Particularmente trabalho muito em forma de bate papo, rodas de conversa onde os alunos tem espaço para manifestarem suas angústias, seus medos, ansiedades, pensamentos e dúvidas. Tenho consciência que são pequenas ações, mas que tem um objetivo maior. É muito bacana ver os jovens, falando de si e da realidade, pois se sentem parte de um processo quando são convidadas a se manifestarem de maneira livre.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Educação, medo e indiferença!?


Educação após Auschwitz, texto sugerido pela interdisciplina de Filosofia, sendo que o autor é Theodor W. A Adorno. Tudo que eu considerar nesta postagem, são reflexões sobre o que penso a respeito do tema, construído a partir da leitura.
Consideravelmente impressionada, com o texto, é assim que descrevo minha condição. Apesar do assunto tratar de algo que a princípio seria óbvio, visto que o autor diz: "... que Auschwitz não se repita... repeti-lo seria algo de desesperador." Não posso afirmar que no contexto da educação, esta idéia esteja tão difundida, não que ao meu ver os educadores estejam difundindo o contrário, não, mas a banalização das trajédias é que nos leva a perceber o quanto a indiferença está incutida no coletivo. Adorno descreve magnificamente a produçao do medo pela educação da dureza, onde o sujeito precisa aprender a reprimir o medo e o que mais tarde produzirá a indiferença.
Há algum tempo eu compreendi, uma frase que escutei, seguidamente, durante os primeiros cinco de anos de escola, na verdade levei uns, bons vinte anos para entender: "Cada um por si e Deus por todos." É a máxima da indiferença. Isto repetido por educadores, também eram o máximo, para nós alunos do campo, excluídos do mundo, esquecidos, apenas vivendo.
A comprovação da veracidade é a formação de diferentes agremiações, regidas pela violência, pelas drogas, pela marginalização. Neste sentido com a universalização da educação e o obrigadoriedade da escola dos sete aos catorze e mais rcentemente dos seis aos catorze, dizer que a maioria não frequentou os bancos escolares, seria negar arbitrariamente a parcela de culpa do quadro docente, nesta questão.
Talvez pudessemos chegar a seguinte conclusão, considerar, que foi a que me propuz nesta postagem, é fácil, difícil é mudar a realidade. Neste sentido gostaria de parabenizar a iniciativa dos educadores da interdisciplina, por disponibilizarem este material, pois a partir de agora serão quase oitenta educadores na nossa região trabalhando esta mudança e cada um deste é de novo um multiplicador.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Reconsiderando, antigas aprendizagens.



A partir das reflexões já realizadas, seria interessante pensar também sobre a pertinência da utilização desse método. Consideras que ele auxilia a compreender a construção do conhecimento dos teus alunos?
Respondendo ao questionamento da tutora Sibbica, creio que se dominarmos o uso do método com certeza qualificaremos a prática e a avaliação da construção do conhecimento dos nossos alunos.
Uma outra aprendizagem que posso apontar é que a experiencia do concreto, sempre gera mais aprendizagem. O que lamento profundamente é que muitas salas de aula ainda são pautadas em práticas, que consideram esta metodologia como perda de tempos, isto sim é lamentável.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Aprender a partir do concreto


Já ouvimos muito a frase, o conhecimento é uma construção, sendo assim um tijolo após o outro, vamos construindo. Acho que ainda preciso do concreto para aprender. Quando estudamos os estágios do desenvolvimento, orientados pela professora Ana Petersen, realizamos a leitura do texto de Tania B. I. Marques
Epistemologia Genética e Construção do Conhecimento nesta atividade descobrimos as diferentes caracteristicas de cada estágio do desenvolvimento. Sãoobserváveis nos sujeitos do estágio operatório concreto (7 a 12 anos): a capacidade de discutir, pois consegue diferenciar o seu ponto de vista da idéia que o outro tem, é capaz de cooperar, conseguem argumentar mentalmente sem o uso do material concreto. N a atividade seguinte nos foi solicitado aplicar o método clínico piagetiano. Nas duas meninas que nós aplicamos a prova era clara a diferença de conservação em uma e a não consevaçao na outra. Sendo assim a que não conserva está transitando de um estágio para o outro, visto que já tem oito anos, e a outra menina que avaliamos só por curisidade na sequência, tem nove anos e tranquilamente conservou deste o inicio a quantidade. A menina de oito anos o tempo inteiro argumentava que devido a forma, mudava a quantidade e a outra menina dizia você não tirou nem colocou massa. Como é bom aprender no concreto. Olha que eu já tenho 37 anos.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Entre o sentimento. a moral e a ética


N a disciplina de Filosofia nos foi oportunizado assistir o filme: O clube do imperador. O debate girou em torno dos conflitos morais e éticos do professor. Sinceramente adorei o filme, o enredo e as tramas que se denvolveram ao longo do filme. Mas o que mais motivou as atitudes do professor na minha opinião, foi o velho sentimentalismo, que move, todos os educadores, apaixonados por seu ofício, que apostam na educação como reformuladores em primeira estancia do caráter individual, depois da coletividade chamada sociedade. Quando este educador falha em suas apostas, sente-se fracassado, assim como nós nos sentimos ao perceber que muitos dos que passaram por nossos bancos escolares, fizeram escolhas para si, que os conduziram a caminhos, aos quais nunca indicamos a direção, que acabam na marginalidade. O professor passa por cima de alguns de seus princípios morais e éticos, em nome deste sentimento, mas percebe que um caráter mal formado é difícil de recondicionar. Que para estas pessoas o que conta não é a mora e a ética da cidadania, mas a do ganho acima de todos os demais princípios.

Aprender perguntando


"Apesar de todo treinamento ainda precebo que o professor não sabe fazer perguntas, nem analisar outras perguntas. Não fomos ensinados a perguntar.
Analisando as perguntas de outras colegas, veirifiquei que muitas vezes se confunde pergunta como tema e assunto; muitas perguntas se tornam pessoais e difíceis de responder; que as questões religiosas não são perguntas com alto grau de aprendizagem porque se referem a crenças que passam de geração a geração; que a verdadeira curiosidade é respondida a partir de uma pergunta bem formulada; que precisamos ler o que escrevemos com muito mais atenção e consciência crítica; que avaliar não é julgar, nem apontar questões pessoais." Fui buscar esta citação no blog da colega Giovana Canani.
Achei muito pertinenente a refleção. Enquanto eu analisava as perguntas de várias colegas, a indignação aumentava, por algumas expressões que estavam registradas, para dizer a verdade, muito pejorativas. Acredito que todas as questões trazem possibilidade de aprendizagem, algumas em maior e outras em menor grau, sendo assim cada pessoa que comunica um questionamento é porque tem dúvidas a respeito do mesmo, pois do contrária não faria a pergunta. Neste sentido gostaria de manifestar o desejo de que as avaliações fossem feitas com caráter cientifico, sem termos que ao contrário de produzirem aprendizagem, só magoam e ridicularizam,

terça-feira, 28 de abril de 2009

Construção do conhecimento


Nesta última semana fomos presentados com a leitura de um texto redigido pela professora Tania Beatriz Iwaszko Marques, intitulado: Epistemologia Genética e Construção do Conhecimento. De forma clara e coesa nos apresenta um tema que é sempre discutido nas rodas de conversa sobre aprensdizagem, foi muito prazeroso ler o texto e isto acredito ser mérito da forma como a professora Tania escreve, que é um diferencial. Sempre completando suas falas com citações de outros autores enriquecendo os argumentos e as evidências. Enquanto fazia a leitura e buscava as informações necessárias para concluir minha atividade da Interdisciplina de Psicologia, fui percebendo como um texto precisa ter bons argumentos e significativas evidências, pontos estes que estão na pauta de muitas de nossas interdisciplinas. Desde o curso de Magistério (Ensino Médio) estamos em contato com terminologias como Apriorismo, Empirismo, e suas implicações, confesso que a partir das aulas da professora Ana e destas leituras que posso enfim dizer que começo a ter real noção do significado de cada uma. Umas das indagações que me motivaram a ingressar na Pedagogia foi o interesse em realmente aprender como a criança processa o conhecimento? Segundo Piaget: O nascimento da inteligência da criança, é a busca intencional do meios para atingir um fim. Assimilação e acomodação, compreender estes dois processos são os próximos passos na construção do meu conecimento.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ser diferente é normal


O título também poderia ser: "Somos diferentes, porém iguias a você!" Na interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, estou, ou melhor estamos pensando muito sobre inclusão. Tenho feito leituras complementares, pois confesso que é um universo do qual não tinha muito contato. Penso que os desafios lançados estão contribuindo para uma aprendizagem significativa. Revirando algumas revistas encontrei uma que chamou minha atenção: INTEGRAÇÃO - Educação Especial chega aos municípios. ANO 7 - nº 19 -1997. organizada pelo Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Especial.
Na pg. 32, encontrei algumas falas que me fizeram refletir: "... de acordo com Vygotsky (1191, p.101), o ser humano cresce num hambiente social e a interação com outras pessoas é essencial a seu desenvolvimento." Quantas vezes realizamos a leitura deste presuposto de Vygotsky, só ele seria suficiente para compreender a dimensão da necessidade de acontecer a inclusão. O artigo segue denunciando: "... é necessário e urgante fazer com que a integraçãop evolua do discurso para a ação." Rogéria Carneiro, autora do artigo. O título que eu escolhi, bem como a frase que poderia substituir o mesmo, encontram-se estampadas em camisetas, uzadas pelos "amigos da APAE", percebo que há um esforço de pessoas da comunidade para sensibilizar a sociedade em geral e diminuir o preconceito em relação aos portadores de necessidades, mas da sensibilização a um efetivo atendimento no Ensino Básico, ainda temos um longo caminha a percorrer.

domingo, 12 de abril de 2009

Entre a moral e a ética


Nos últimos dias estamos realizando uma discussão acirrada sobre ética, moral, e cultura, na interdisciplina de Filosofia da Educação, equanto debatemos o Dilema do antropólogo francês. Entre defender e criticar a postura do mesmo, que acaba não interferindo na crença do povo que estava estudando, percebi que muitos dos argumentos utilzados são frutos da concepção de cultura que possuímos. Sendo assim fica difícil argumentar com imparcialidade, pois é complicado aceitar que o antropólogo não foi lá para dismistificar as crenças religiosas e sim aprender um modo de vida. Na nossa visão ele deveria ter alertado o povo de que nem todos os brancos são deuses, precavendo-os de possíveis aproveitadores, mas ele vive o dilema de não interferir, justamente por ser um antropólogo. Algumas expressões como vivemos no conforto, eles também poderiam evoluir e saírem da vida nativa, não sei se nossa sociedade é realmente um conforto para todos que nela vivem. Sendo assim tem sido um dilema para mim opinar.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Sempre é tempo de reflexões

Todo semestre é uma nova oportunidade de construção e reestruturação do conhecimento. Mas eu gostaria de destacar no semestre passado a discusão sobre escola, currículo, metodologia, docência, proposta político pedagógica, os tempos na escola, organização da escola, me fez pensar muito na distância entre o que os teóricos pensam e apontam como caminhos a seguir e o caminhar da escola onde atuo.
Como vencer as barreiras, despertar nos educadores a vontade de emplementar uma educação de qualidade, abrindo espaços na escola para debates sobre a sociedade, que temos e a que queremos.
Não gostaria de eleger esta ou aquela disciplina como sendo mais ou menos significativas, pois todas foram muito importantes, abrangendo novas e diversificadas áreas.
O projeto de pesquisa nos mobilizou, apavorou, confundiu, mas também foi muito enriquecedor, tanto na questão da aprendizagem do tema escolhido, quanto do domínio das tecnologias.
O leque de estudos proporcionados pela Psicologia não poderia deixar de mencionar.
Assim considero que foi muito além das espectativas, pré estabelecidas.
Para 2009/1:
Acredito que neste semestre como em anteriores, seremos desafiadas (o), ao extremo. devendo rever conceitos, repensar práticas, redirecionar posturas, reorganizar tempos: domésticos, profissionais e de estudos.
Espero que possa agregar novos e significativos conheciementos, que qualifaicarão minha prática pedagógica e minha visão de educaçào e sociedade.
Apesar de muitas vezes perder prazos, realizo todas as atividades com interesse e com o olhar curioso de quem sempre foi apaixonada por tudo que é ligado a educação.