segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

Educação de Jovens e Adultos
Nesta semana nos foi solicitado a leitura e discusão das Diretrizes Curriculares para EJA. Confesso que a princípio fiquei desanimada visto o volume de informações, mas no decorrer da leitura, aprendizagens significativas foram acontecendo. Parecer 11/2000, onde estão registradas as referidas diretrizes, penso que não esquecerei este número tão cedo, pois bem ele define as funções da EJA, ou seja: objetivos, propósitos, competências, organização, profissionais, espaços, há uma série de questões importantes sobre o funcionamento deste segmento do ensino. Gostaria de destacar nesta oportunidade a função equalizadora, segundo a qual o indivíduo que teve sustado a sua formação tem direito a equidade, sendo portanto a mesma "a forma pela qual se ditribuem os bens sociais de modo a garantir uma redistribuição e alocação em vista de mais igualdade... é a retificação da lei, onde esta se revela insuficiente pelo seu caráter universal." Parecer 11/2000. pg. 9. Há alguns dias surgiu uma discusão bastante polêmica sobre um casal de alunos, que já desistiu de estudar no ano passado, pois tem uma filhinha de um ano e agora o Ministério Público ordenou que retonassem, pois a menina não tem 18 anos, o rapaz sim. Na escola a indignação, pois os mesmos, não teriam a frequência necessária, lendo o Parecer, conclui, que na verdade está sendo-lhes garantido o direito, por se tratarem de alunos, jovens, já com uma família e toda a responsabilidade que vem junto, sendo assim penso que na ótica da promotora é o direito a equidade que ela está buscando para estes jovens. Neste sentido a condição sócio economica que os impulsiona ao mundo do trabalho, também torna flexível sua participação no ensino.
"Relembrando que a educação é um direito fundamental de todos, mulheres e homens, de todas as idades, no mundo inteiro;
Cada pessoa_ criança, jovem ou adulto_ deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem." Parecer 11/2000. pg 40.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Roseli, jóia essa tua postagem. Fazes considerações sobre as tuas leituras , além de trazeres um link com a realidade na qual estás inserida. Abração, Sibicca