quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Avaliação - avanços e retrocessos

Creio que este é um tempo bem oportuno para falar de avaliação, pois as "pérolas" que nos são ofertadas nos conselhos de classe, se não servem para de alguma forma fazer com que o autor repense sua prática, mas para que contribua como argumento positivo na defesa de novas teorias que estào sendo desenvolvidas, com base na crítica à uma forma de avaliar, que produz repetência e fracasso escolar.
Vou contar a situação de um aluno do terceiro ano do Ensino Médio, que sofreu um acidente no mês de outubro, fraturou os dois braços, veio para a escola dez dias após o acidente, com os mesmos engessador para não perder as aulas. No pré conselho da semana passada, uma colega, disse que este aluno iria para o exame final, "aquele", monstruoso, com todo o conteúdo, com toda a frustração dos professores que passaram o ano depositando conhecimento. Detalhe o aluno passou em TODAS as disciplinas e somou 47 pontos dos 50 necessários para a aprovação, o restante do corpo docente, pediu que não o deixasse em exame, pois talvez não conseguisse, porque ai ele deve alcançar 50 nesta referida prova. A professora no auge de seu poder disse, vai fazer! E comigo, ninguém passa em exame!
Na interdisciplina de Didática nos foi solicitado responder a questão: O que é avaliar? Confesso que levei muito tempo para produzir um texto coerente com o que acredito, com as leituras e com o que presencio. Algumas vezes os alunos nos dizem: "profe sai do fantástico mundo de Bobi!" Quando percebemos toda a riqueza de possibilidades que existem lendo o texto de Lucinete Ferreira, que nos propõe reflexões significativs de autore como Luckesi, Medeiros, Hoffmann, Veiga e tantos outros, com propostas inovadoras, carregadas de sentido, como a avaliação diagnóstica, onde o processo está sendo avaliado, professor e alunos, parceiros na busca da ampliação do conhecimento e nos confrontamos com a realidade do dia a dia, sinceramente acho que vai ser a duras penas, modificar nosso sistema de avaliação. Não é algo que você sugere, embasa e tem aceitabilidade, pois muitos educadores conferem o fracasso à "moleza" como eles denominam, outras formas de avaliar que não seja a prova sem consulta, de no minimo 30 questões.
Referências Bibliográficas:
FERREIRA, Lucinete. O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar. In:_____. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2002. p.39-61.
Fonte: www.google.com

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