Ao longo do curso não parei nenhuma vez para realmente me posicionar frente a proposta do trabalho a partir de PAs. Penso agora na iminência da prática e com as atividades realizadas neste semestre, sistematizando aprendizagens, considero que é o momento de também fazer algumas reflexões, externar anseios e quem sabe afastar medos. Sempre considerei o trabalho por projetos a melhor forma de sintetizar conhecimentos, pois envolve o aluno de forma que ele é incentivado a buscar conhecimento, mas a forma de organizar os projetos é diferente desta proposta de PAs, diz a colega Simone Scherer, que nós fomos oorientadas no Médio, magistério, a trabalhar com projeto de ensino e agora vamos trabalhar com projetos de aprendizagem. Olha que tracadilho interessante: Antes eu só ensinava, agora os alunos aprendem!? Bem "se o conhecimento é movido pelas perguntas e não pelas respostas", como afirma o slogan, que circula na mídia, é meio idiota ficar na contramão.
E agora o que é tão dificil no PA? Medo, anseio, insegurança, falta de recurso, proposta pedagógica desvinculada...
Fui retomar a leitura do texto: Projetos o que é? Como se faz? Da interdisciplina de SI VII.
Já na mensagem inicial, do Secretário de EAD, Pedro Paulo Poppovic, encontrei algo bem interessante:
"De um lado, há melhorias institucionais, que atingim instalações físicas e recursos materiais e humanos, tornando as escolas e organizações mais adequadas para o desempenho dos papéis que lhe cabem. D outro há melhorias nas condições de atendimento das novas gerações, traduzidas nos seus curriculos e nos recursos para o seu desenvolvimento, num nível tal que provoquem ganhos substanciais na aprendizagem para os estudandes."
A partir disto o texto segue mencionando os programas para formação dos profissionais da educação. Bem, nós estudandes do PEAD, estamos em meio ao processo e, estar em meio a um processo, desta ordem, com certeza vai causar muito desconforto, não que este não seja exatamente o caminho para modificar a prática, como desequilibrar e acomodar.
Como disse a professora, acho que a Dóris do EJA, mas boena, será que todos teremos a segurança de efetivamente levar a proposta de PA para as nossas escolas? Será que nossos parcos recursos tecnológicos, o desconhecimento da equipe diretiva, a apreensão dos pais e a ansiedade dos alunos, samada a nossa, permitirão que tenhamos sucesso?
Há algum tempo ganhei de presente, no sorteio, o livro: Aprendizagem em rede na educação a distancia. Organizado pelos nosso professores Rosane Aragón Nevado, Marie Jane Soares Carvalho e nosso coordenador, Crediné Silva de Menezes. Descobri alguns títulos interessantissímos: Tuti, a cientista: um objeto de desenvolvido para a construção de projetos de aprendizagem (capítulo 7); Objetos de aprendizagem, formação de professores e práticas pedagógicas no contexto escolar das séries iniciais ( capítulo 8); A Interdisciplina Escola, Projeto Político-Pedagógico e Currículo: vencendo alguns desafios e descobrindo outros (capítulo 10). Tem muito mais, mas acredito que estes estão no foco da nossa problemática do próximo semestre.
Referência Bibliográfica:
Aprendizagem em rede na educação a distância: estudos e recursos para a fromação de professores / (organizado por) Rosane Aragón de Nevado, Marie Jane Soares de Carvalho e Crediné Silva de Menezes - Porto Alegre : Ricardo Lenz, 2007.
Fonte de imagens:www.imgens.google.com.br
Um comentário:
Oi Roseli!!! Bela postagem, gostei bastante do título e da forma como desenvolveste o texto. Com certeza são muitos elementos para pensarmos no desafio de desenvolvermos PAs. Abração!!
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