segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Aos mestres com carinho...

Gostaria de registrar aqui no meu porífólio que: em primeiro lugar o que mais nos auxiliou na aprendizagem ainda foi o ser humano, ou seja: os professores, os tutores, os colegas, os técnicos da informática, o pessoal do pólo, enfim todas as pessoas que contribuíram para que compreendêssemos a utilização dos recursos tecnológicos e a realização dos inúmeros trabalhos, sem eles a ferramenta estaria disponível, porém a compreensão e a falta de tempo dificultariam muito sua utilização.
O PEAD é uma importante contribuição para a qualificação de muitos profissionais da educação, pois além das aprendizagens teóricas e práticas do curso normal de Pedagogia, uma grande estrutura de acesso e recursos tecnológicos nos foram disponibilizados, neste sentido o projeto do PEAD é o grande facilitador da aprendizagem, atuando em várias frentes.
Quantas foram as vezes que nossos mestres de forma tranquila acalmaram o nervosismo das alunas e aluno,
Quantas, repetiram incansavelmente a mesma explicação, porque ainda alguém não havia compreendido. Muitos foram os emails, os pedidos de socorro, as tentativas de desistir e lá vinha o mestre, que seja o professor, o tutor, o colega enfim todos mestres de alguém...
A vocês o meu respeito, carinho e admiração, por nos trazer até e agora quase podemos dizer:
"Somos diplomados no Curso de Pedagogia à Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul!"


Algumas considerações


Creio que a experiência do PEAD, é um divisor de águas na minha vida como estudante, é impossível não reconhecer que eu era digamos um “alfabetizado funcional” da tecnologia antes da formação em EAD. Ainda tenho muito a aprender, mas também já me beneficio de várias maneiras. Há alguns dias conversava com uma mãe cujo aluno foi meu em 2008 e ele freqüenta atualmente o Terceiro Ano das séries iniciais, ela disse: “Hoje o meu filho não vai mais nos computadores, quando ele não sabia ler a senhora já o levava.” Na verdade eu atravessava a rua semanalmente e frequentava o Telecentro municipal, eles adoravam.

Foram semestres de muito trabalho, reflexão e superação. Elaboramos memoriais descritivos, sendo que tudo era novidade. E o inventário de aprendizagens ao final do semestre, como era difícil estes trabalhos de síntese, mas como todos os outros desafios em EAD.

Como profissional espero que através da minha postura e da minha prática, embasada no meu comprometimento, possa contagiar meus colegas, como aconteceu, com o uso do laboratório, em que ouvi uma colega entusiasmada dizendo que também queria levar sua turma para utilizar o ambiente virtual.

Ao concluir o Curso de Graduação em Pedagogia à Distância, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pólo Sapiranga sinto uma enorme satisfação e também uma grande compromisso assumido com e pela educação. Pessoalmente me sinto muito mais comprometida com o tipo de sociedade que ajudo a manter ou penso em transformar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Síntese 2010/2

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), é o momento em que o aluno faz a síntese de toda a jornada pedagógica, porque inevitavelmente ele deverá confrontar-se com suas aprendizagens, convicções, buscar embasamento teórico, argumentar e dialogar com outros educadores, buscando de forma autônoma a construção do seu conhecimento.
Novamente para além da grade curricular do curso de pedagogia precisamos concluir o último Seminário Integrador, que nos desafia a revisar todos os caminhos percorridos, retomar aprendizagens e reflexões realizadas durante o tempo de formação.
Nenhum semestre foi “facilitado” por ser um curso a distância e o conclusivo também não poderia ser. E ao concluir posso reafirmar a excelência em aprendizagem para a vida pessoal e profissional.

Síntese 2010/1

Eixo VII, Prática de Estágio. A prática do estágio curricular é um momento de reflexão, retomada de aprendizagens e construção de novas. Sendo que a proposta é bastante inovadora, é necessário desprender-se das antigas convicções e buscar novos aliados para que se obtenha sucesso nos objetivos. Pensar sobre a prática e agregar conhecimentos, este é um exercício diário. Por algum tempo pensou se que seria suficiente relatar, mas descobrimos que na verdade, refletir é muito mais do que isto, é pensar a própria prática e buscar estabelecer diálogo com outros que preocupados com a educação desenvolveram também suas reflexões sobre a prática pedagógica. Refletir desta forma com certeza enriqueceu nosso trabalho.
A utilização dos TICS, mesmo que seja no laboratório de informática de outra escola é com certeza e de longe um dos maiores estimuladores da construção do PA, durante este primeiro semestre duas famílias adquiriram computadores e investiram na internet, apesar da escola localizar-se em zona rural e o sinal ser difícil. É a educação que sai dos muros da escola e alcança a vida da família.
A arquitetura pedagógica incentiva o aluno na busca do conhecimento, ou seja, ele quer aprender, o desejo é o incentivo, quando há desejo a motivação nos leva a pesquisar em diferentes fontes, não desistir, esta foi uma das constatações mais evidentes do PA. Os alunos sempre buscando mais alguma informação que pudesse enriquecer a aprendizagem. Após concluirmos o primeiro PA, os alunos continuam com esta atitude de buscar em diferentes bibliografias o que tem curiosidade de aprender. Não há necessidade de ficar passando textos no quadro para depois debater, os próprios alunos buscam, registram aquilo que lhes chama mais a atenção e depois na roda de conversas socializamos e criamos formas de exposição para todos.
O portfólio do oitavo semestre reflete a prática do estágio curricular. Passado o primeiro impacto começa o dilema entre organizar um PA, orientado pelas arquiteturas pedagógicas e contemplar os conteúdos “mínimos” da Instituição de Ensino e da mantenedora. Na sequência percebe-se a necessidade de realizar muitas leituras, para fundamentar a prática.
Este é um semestre de muito planejamento, reflexão semanal do planejamento e da prática, no portfólio, criar novas estratégias e esperar ansiosamente o retorno da professora e da tutora. É uma corrida contra o tempo, as dificuldades, as ansiedades, mas também um amadurecer como profissional.

Síntese 2009/2

Iniciamos os trabalhos considerando as seguintes prerrogativas: o aluno da EJA possui uma especificidade cultural. O primeiro traço cultural relevante para esses jovens e adultos é a sua condição de excluídos da escola regular. A escola funciona com base em regras específicas e com uma linguagem particular que de alunos da rede regular de ensino, dificilmente encontramos uma proposta especificamente pensada para os alunos adultos, que já passaram por uma jornada extensiva de trabalho, que enfrentam problemas familiares, financeiros e muitas vezes de subemprego e moradia. O que a interdisciplina nos propõem é pensar estas realidade e buscar meios de qualificar a oferta desta modalidade de ensino.
A educação neste tempo de pós – modernidade vive os conflitos e as divergências que toda mudança impõe. Educadores conscientes desta situação buscam, incansavelmente, acompanhar o ritmo das mudanças, que estão ocorrendo em todas as esferas, sejam elas humanas, tecnológicas, ou cientificas. Fazer parte deste contexto enquanto educador demanda leitura, conhecimento, reflexão e convicção de que existe uma necessidade urgente de promover a educação de qualidade, erradicando entraves que há muito condicionam a prática, produzem repetência, fracasso e evasão escolar.
Estas mudanças tão necessárias só acontecerão a partir do momento em que o planejamento na macro e micro esfera da educação, realmente for organizado com o propósito de gerar resultados de sucesso em todos os níveis e modalidades da educação. Convivemos diariamente com uma complexa rede de comunicação, ela está presente na rua, na mídia, impressos, anúncios e tantos outros veículos de comunicação, não é possível que o educador de sala de aula, continue ignorando todas estas possibilidades e permaneça excluindo de sua prática o mundo letrado, querendo impor ao seu aluno uma aprendizagem de repetição e cópia geralmente desconexa de sua realidade, constituindo assim uma aprendizagem de pouco significado.
Compreendendo que o planejamento incide sobre a qualidade da prática, é preciso então considerar de que forma se esta organizando o planejamento. Por que planejamos, como e de que forma avaliamos a prática e seus resultados? Alguns pressupostos que podem orientar o planejamento, precisam ser considerados, como a criticidade, o desejo de se apropriar deste ou daquele conhecimento, a pesquisa, a investigação, a interdisciplinaridade, a avaliação diagnóstica, participativa, que não foca a aprendizagem do aluno, mas o processo em si e que determina novos rumos a seguir, onde todos alcancem sucesso.
O PEAD, por exemplo, é um constante desafiar-se, em termos tecnológicos, além da aprendizagem acumulada pelos educadores que estudamos, precisamos enquanto alunos compreender a tecnologia. Não acredito que os alunos do PEAD, tenham tombado diante das inovações, visto que os relatos são de euforia a cada semestre em que vencemos os objetivos propostos, é isto que penso para as redes municipais e estaduais, é preciso provocar os educadores do nosso tempo a se desafiarem e se lançarem em novas aprendizagens, pois a euforia do conhecimento é gratificante.

Síntese 2009/1

Eixo VI, 2009/1, novos e muitos desafios. Trabalhar conceitos significativos dentro da prática pedagógica, sempre com argumentos e evidências. A proposta deste semestre foi:
Selecione e descreva uma cena do filme “Entre os Muros da Escola” que contemple o maior número de conceitos do quadro apresentado; Identifique os conceitos na cena e justifique sua escolha; Considerando as aprendizagens construídas nas Interdisciplinas, as reflexões postadas no Blog Portfólio de Aprendizagens, as vivências escolares e os conceitos identificados, produza uma análise crítica da cena, apresentando argumentos acompanhados de evidências recortadas da mesma. (PEAD, 2009/1).
Os conceitos listados foram: Inclusão, identidade, diversidade, discriminação, diversidade, necessidades educacionais especiais, estigma, preconceito, autoria, cooperação, aprendizagem, princípios morais, convivência, autonomia, desenvolvimento, conflitos, etnia.
Considerando as disciplinas do eixo, observamos a clara proposta de interdisciplinaridade na atividade proposta. No semestre trabalhamos: Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II; Educação de Pessoas com Necessidades Especiais; Filosofia da Educação; Questões Étnico Raciais na Educação, Sociologia e na História; Seminário Integrador VI.
Fica evidente o esforço da proposta pedagógica do PEAD, em proporcionar a nós professoras/alunas, experiências de trabalho interdisciplinar. Não foi nada fácil, construir textos significativos, que comprovassem as aprendizagens e que tecessem a rede de relações entre as Interdisciplinas.
A cena inicia aos vinte e cinco minutos da primeira parte do filme. Sua duração é de dois minutos. Não é muito extensa, mas com certeza é bastante intensa. O colega de François chega na sala dos professores indignado com o comportamento dos alunos, a falta de respeito com ele e entre eles, o baixo rendimento escolar. Para expressar sua fúria, usa termos pejorativos se referindo ao comportamento dos alunos e a condição social deles, durante a cena é possível perceber a reação dos demais professores. Choque, angústia, identificação, solidariedade, são alguns sentimentos perceptíveis nas expressões dos colegas.
Identidade: são todos básicos, de má fé... Rapaziada... Ficam lá no seu bairro de M., vão morrer por lá e é bem feito. Estigma/ preconceito: Estou cansado desses palhaços. Não são ninguém. Já olharam para eles no recreio? ... Parecem animais... Convivência/ conflito: Parece que olham através de nós quando tentamos ensiná-los, estão sempre tirando sarro. Sempre em cima uns dos outros,... É uma loucura, fazem isso na sala. Aprendizagem/desenvolvimento/autoria: Já se passaram três meses e não fizeram rigorosamente nada. Não sabem nada. Inclusão/diversidade: O Kevin passou uma hora inteira fazendo isso... (emitindo som e repuxando a boca).
Escolhi a cena, não para dar ênfase a crise do professor, ou mesmo salientar as dificuldades, posturas, rebeldias ou comportamento dos alunos. A minha intenção é analisar o contexto e o processo educativo que culmina com esta situação. Tenho real interesse visto que na interdisciplina de Psicologia II, abordamos o pensamento moral, com base no texto da professora Jaqueline Picetti, VER TEXTO em que ela aborda os diferentes significados da violência na escola e alerta para que o educador esteja sempre alerta, mediando falas que se atravessam sem muito sentido, portanto mal interpretadas e que logo se transformam em foco de discussão.
A escola não possui atendimento especializado, resolve as questões do ditos normais com soluções precárias, também não está preparada para inclusão de portadores de necessidades especiais. Encontraram-se tantas dificuldades em lidar com as emoções e os sentimentos dos “normais”, o que faremos para acolher de forma adequada o PNE em nossas turmas que já enfrentam uma série de problemas? Como foi citado anteriormente foram muitas e significativas as reflexões propostas pelas interdisciplinas. Nem todas concluímos com a resposta já elaborada e pronta para ser aplicada, mas com certeza muito mais conscientes das nossas responsabilidades frente a educação.

Síntese 2008/2

O foco de estudos e do portfólio de aprendizagem do eixo V foi à escola e todo leque de possibilidades que circulam este universo de pessoas, políticas, conflitos, fracassos e sucessos. “A escola como instituição pública, sua organização e gestão; A escola do ponto de vista de um espaço de convívio, conflitos típicos da idade adulta e desafios na relação professor-aluno; A escola como espaço de aprendizagens, descobertas e inovações do aluno e do professor.” (PEAD, 2008/2). Dentro destas perspectivas organizaram-se várias aprendizagens e discussões.
Trabalhamos a organização, a estrutura, as políticas, o quadro administrativo/ pedagógico, a proposta político pedagógica e os alunos que iniciam aos seis anos e concluem o Ensino Médio ou retornam já na vida adulta para concluir, buscando melhorar as condições profissionais. A escola é um universo de possibilidades. Para muitos um espaço de vida, de transformações da convivência, onde se encontram amigos, colegas, onde vivem se as primeiras paixões, são desafiadas as regras de conduta, se burlam horários, se constroem alicerces para o futuro, se resolvem ou não, conflitos típicos da infância, os dramas das séries iniciais e a divisão de espaço, adolescência primeiros amores, traições e infidelidades, da vida adulta.
As relações de ciúme, fidelidade, gasto desordenado do orçamento familiar, tudo isto é um aprendizado para a idade adulta jovem, educação dos filhos, somadas as atribuições da vida docente: acúmulo de trabalho, carga horária excessiva, muitas turmas, muitos alunos, trabalho em casa, reuniões e salário defasado. Exigências de uma profissão que amamos e odiamos, algumas vezes na mesma proporção.
A escola constitui-se assim em espaços de construção de aprendizagens, descobertas e inovações do professor e do aluno. Mas como se constitui a relação entre ambos? Como são construídos estes espaços? Que parcerias são construídas neste ambiente? Especificamente na minha escola?
Não possuímos receitas prontas e se as tivéssemos, elas com certeza não se aplicariam as diferentes realidades. A escola é um espaço de diversidade e adversidade. Somos um país de diversidades, onde as políticas educacionais nem sempre consideram a realidade local, visto a orientação da junção de turmas, implementada em 2007 pelo governo estadual do RS, com o objetivo de sanar a falta de professores nas escolas públicas estaduais.
Cabe ainda salientar que a gestão democrática apesar de ainda encontrar-se muito confinada ao papel, abre uma fenda na possibilidade de convocar toda comunidade para discutir os objetivos e metodologia da escola, o que falta é tempo e coragem. Tempo para ocupar os espaços e as possibilidades de um Conselho Escolar e também coragem para enfrentar as resistências de um modelo administrativo centrado na figura do diretor.

Síntese 2008/1

No Eixo IV trabalhamos com linguagens de interpretação e representação do mundo em Matemática, Estudos Sociais, Ciências Naturais, Tecnologias da Informação e Comunicação (para os alunos da turma 2007/1) e o Seminário Integrador. Em cada uma delas, os conceitos de espaço ou tempo foram trabalhados de diferentes formas. (PEAD, 2008/1).
No eixo IV a maioria das disciplinas oferecidas, são conteúdos da prática cotidiana, sem com isto desmerecer aprendizagens anteriores, mas as interdisciplinas de Estudos Sociais, Ciências e Matemática, estão mais presentes no cotidiano escolar, enquanto tecnologias, apesar da riqueza de possibilidades, não existe ainda a oferta do recurso, necessário para uma efetiva aplicação e utilização do mesmo.
Foram semestres de muito trabalho, reflexão e superação. Continuamos a aprender de forma interdisciplinar, assim enquanto os Estudos Sociais suscitavam lembranças através das memórias, a matemática nos desafiava a elaborar aprendizagens pela perspectiva do tempo e do espaço. De forma a integrar diferentes áreas da aprendizagem.
Como estudante revisitei antigos conhecimentos em Matemática, Ciências e Estudos Sociais, agregando a estes, novos olhares que levam em seu bojo a preocupação com a formação de um cidadão consciente e crítico. Conclui a partir das minhas reflexões que é necessário e urgente rever práticas pedagógicas estanques, descomprometidas ainda desvinculadas com a realidade do aluno.
Como profissional espero que através da minha postura e da minha prática, embasada no meu comprometimento, possa contagiar meus colegas, como aconteceu, com o uso do laboratório.
Como foi citado na reflexão anterior, alem das disciplinas do currículo ainda havia o desafio da tecnologia, sendo que o Seminário Integrador em cada semestre nos desafiava e também auxiliava com o uso de tecnologias. Neste eixo o SI IV, organizar um plano de estudos. Foi um exercício extremamente, provocativo para mim. Fiz diversas consultas aos trabalhos dos colegas, ao fórum, releituras da proposta de elaboração. Outro aspecto a ser considerado é a prática de solidariedade e a humanidade construída em rede quando alguém atravessa um momento difícil. No meu plano eu previa a aprendizagem do uso da planilha de Excel, que fico muito feliz em dizer que já domino parcialmente. Bem como produzir vídeos.
Conclusivamente posso dizer que não dominei e ainda não domino as ferramentas, mas os avanços no uso das tecnologias foram visivelmente significativos.

Síntese 2007/2.

Buscando retomar registros feitos na época, encontrei o portfólio de 2007/2:
As práticas desenvolvidas em sala de aula ou em outros espaços educativos com alunos, colegas, comunidade escolar ou outros profissionais carregam marcas de quem as pensou e as executou. Essas experiências podem ser mostradas no registro das próprias aulas, de oficinas oferecidas à comunidade ou experimentos aplicados com os alunos. (PEAD, 2007).

Qualificar a prática pedagógica. Foram muitos os aspectos que me fizeram refletir sobre a minha postura enquanto educadora. Gostaria ainda de salientar que o conjunto de interdisciplinas selecionadas criou um ciclo de aprendizagens que dependendo da organização do planejamento, possibilitava permear as atividades entre si, assim: era possível contar uma história da Literatura utilizando música.
Desde o primeiro trimestre acompanhou-nos a proposta da interdisciplinaridade. O que nos motiva a também elaborar e pensar com as crianças planejamentos integrados, que vão criando redes de aprendizagens e significados.
Considerando que somos na maioria profissionais que atuam diretamente com alunos, percebo que existe toda uma preocupação em organizar atividades que se direcionam aos alunos e que são possíveis de serem imediatamente aplicadas. Não trabalhamos com hipóteses de atividades que talvez um dia sejam utilizadas, realizamos quase que em tempo real a execução das propostas de nossas interdisciplinas e isto, acredito que nos possibilite esta integração com a proposta de aprendizagem dos professores, facilitando a assimilação dos conteúdos, bem como os embates, as dificuldades e as perspectivas. Neste contexto é possível rever situações que imaginamos poderiam ser organizadas de alguma forma, mas que na prática precisam ser reajustadas conforme o desenvolver dos projetos.
Esta integração, teoria, prática e síntese, nos remetem enquanto alunos ao foco da aprendizagem, ou seja, realizamos as leituras indicadas, organizamos as atividades propostas e em seguida elaboramos uma reflexão sobre o trabalho, o que já nos permite perceber se as interpretações a partir das leituras realmente condizem com a prática do cotidiano da sala de aula. Podendo inclusive rever os pontos positivos e os negativos dentro de nossos registros, sendo novamente orientados.

Síntese 2007/1.

Quando iniciei o PEAD, tinha uma concepção do Ensino a Distância. Havia a ideia errônea de que esta modalidade, sendo em ambiente virtual tudo seria facilitado. Realmente o deslocamento, a sistematização do horário foi diferente do curso presencial, mas a excelência em aprendizagens e desafios que foram semanalmente impostos, foram muito produtivos.
Interagir através do ambiente virtual, já constituía um grande desafio. Não dominava a comunicação em rede, nem email. Sabia utilizar a ferramenta de forma a realizar produções textuais, mas linguagens como postagens, giffs, hipertextos, mídias, jogos entre tantos outros, nunca havia sido utilizado.
Em 2007 escrevi no portfólio: Atualmente quando planejo atividades para minha turma já considero as possibilidades e os recursos que estão disponíveis, visto que posso contar com o laboratório de informática da escola, onde inclusive levei os meus alunos para ver e ouvir a música Aquarela do Touquinho, disponibilizada pela interdisciplina de Literatura, como parte do planejamento da atividade da interdisciplina de Música.
Outro aspecto muito importante são os registros, que todo professor solicita, porque através deles podem conferir a dinâmica dos trabalhos realizados, bem como a participação dos nossos alunos. O problema era inserir estes registros no webfólio de cada interdisciplina. Muitas vezes, principalmente no início, a conexão falhava e geralmente o prazo já estava no último momento. Inúmeras vezes o desespero tomava conta, era preciso tomar decisões. Aprender a conviver com o uso da tecnologia e a possibilidade do imprevisto é o caminho para alcançar o sucesso e manter a saúde.
O currículo da graduação em Pedagogia também é um universo de aprendizagens e temas significativos para educadores que querem compreender como ocorre o processo de aprendizagem e de que forma contribuir significativamente com a educação.
Dentro destas perspectivas os primeiros semestres foram uma maratona, não bastava entender os textos, elaborar sínteses ou responder questionamentos, era necessário, mandar emails, seguir “trilhas virtuais”, participar de fóruns, criar, dominar e acessar email diariamente, criar e postar, para além da aprendizagem adquirida através das leituras, ainda uma postagem semanal no portfólio, fazendo reflexões a respeito dos conhecimentos desenvolvidos.
Todas as disciplinas, sem excluir nenhuma, foram muito importantes na medida em que aplicávamos diretamente na sala de aula, pois uma das condições para ingressar no curso, era estar atuando com crianças das séries iniciais. Acredito que tudo isto foi muito significativo para o sucesso deste curso.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Seminário Integrador II

Aprendemos a trabalhar com fotografia, pois foi necessário registrar a sala de aula e descrever sua organização; Também trabalhamos os caminhos até a escola, com a proposta de utilizar vídeos, o grande desafio era postar estes recursos tecnológicos. Elaboramos memoriais descritivos, sendo que tudo era novidade. E o inventário de aprendizagens ao final do semestre, como era difícil estes trabalhos de síntese, mas como todos os outros desafios em EAD, fomos fazendo, errando, refazendo e aprendendo a partir do auxílio de professores e tutores que de forma paciente nos acompanharam e orientaram.
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Fundamentos da alfabetização

Já na ementa percebemos os desafios que a interdisciplina nos propõe: o educador é responsável por tomar decisões que interfiram na aprendizagem ou na falta dela; deve implantar projetos pedagógicos e avaliar a aprendizagem, na verdade isto não seria um desafio, se as práticas existentes não conduzissem freqüentemente ao fracasso e a evasão escolar. Atualmente ouvimos repetidamente que o aluno chega ao quinto ano e não lê, não interpreta e não calcula como se este segmento não fosse parte dos anos iniciais.
Passamos pela Psicogênese da Língua Escrita e dos Métodos da Alfabetização. Como interlocutores encontramos: Emília Ferreiro e Ana Teberosky, discípulas de Jean Piaget e a construção do conhecimento. Buscam a valorização do conhecimento que a criança já possui, para agregar novas aprendizagens.
Comparamos os métodos: Analítico (Global) e o Sintético. Dentro deles as metodologias de trabalho e os seus pensadores, sendo que no primeiro Decroly e a percepção visual; Freinet e o método natural, com a organização de jornais escolares, bilhetes e recados. No segundo encontramos os processos silábicos e fonéticos, tem como seus pensadores Carvalho e Rizzo. Também aplicamos testes de níveis nos alunos com os quais trabalhamos foi muito significativo.
Referências:
CARVALHO, Marlene. Revistando as metodologias de alfabetização — Professoras falam sobre suas práticas. Educação e Trabalho, vol. 6, n. 1, mar.-ago./2001. Juiz de Fora: UFJF.
FERREIRO, Emília & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
RIZZO, Gilda. Os diversos métodos de ensino da leitura e da escrita — Estudo comparativo. Rio de Janeiro: Papelaria América, 1977.

Escolarização, Espaço e tempo na perspectiva histórica

Iniciamos a Interdisciplina voltando o nosso olhar para a concepção de infância e os novos pressupostos criados a partir da Declaração Universal dos Direitos da Criança de 1989, instituída pela ONU. Autores como SARMENTO e PINTO, foram nossos interlocutores nesta reflexão, o que discutem de forma significativa é a relação dos três Ps, Proteção; Provisão e Participação e deste aquele que ainda a criança tem menos acesso: aquele sobre o qual menos progressos se verificaram na construção das políticas e na organização e gestão das instituições para a infância (e, em particular, nas escolas — cf. Jeffs, 1995) é o da participação.
Também analisamos a questão da memória individual e coletiva. Considero importante retomar um pensamento significativo: “A memória coletiva se coloca como um campo constante de disputa, pois conforma história de regiões, nações [...] os heróis e os valores [...]. Neste sentido, os diversos grupos políticos apregoam seus valores, e suas proposições, fazendo - os circulares como verdade da memória.” (SANTOS; STEPHANOU, 2002, p.03).
Discutimos ainda o surgimento da escola relacionada a “máquina”, oriunda da Revolução Industrial, uma educação voltada para a massificação do povo submetido e conformado com sua condição social. Foram muitas as aprendizagens, organizamos uma linha da evolução da educação, conhecemos Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. E ainda nos foi possibilitado Fazer a Ponte com José Pacheco.
Referencias:
SARMENTO, Manuel Jacinto; PINTO, Manuel. As crianças e a infância: definindo conceitos, delimitando o campo. Disponível em: https://www.ead.ufrgs.br/rooda/rooda.php. Acesso em 12 de outubro de 2010.
SANTOS, Simone Valdete dos; STEPHANOU, Maria. Memória e Identidade. Disponível em: https://www.ead.ufrgs.br/rooda/aulas/abrirArquivo.php/turmas/2087/atividades/6280/index.htm Acesso em 12 de outubro de 2010.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Representação do mundo pelas Ciencias Naturais.

Já na ementa a proposta desta Interdisciplina nos lembra que estudar Ciências para compreender a natureza significa compreender a si mesmo. O Ser humano interferiu e continua interferindo na natureza, a palavra inter – ferindo, nos remete a uma realidade que esta presente no nosso dia a dia, em nome do progresso e da riqueza, muito se interferiu na natureza, a interdisciplina convoca os educadores para além de estudar e compreender o conhecimento acumulado ao longo da História, direcionar a prática pedagógica para o reconhecimento do ambiente, mas para além disto propor ações efetivas que resultem em novas concepções, que visem proteger e se for necessário utilizar de forma consciente a natureza que gera vida.
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Representação do mundo pelos Estudos Sociais

Esta interdisciplina provocou uma reflexão bastante significativa, visto que partiu das memórias de cada um. O ser humano se identifica na medida em tem a possibilidade de rever fatos e acontecimentos que são pertinentes a sua vivência. Este foi o ponto de partida para repensar a prática da sala de aula, construindo com os educandos um aprendizado significativo.
A reflexão remete ao fato de que trabalhar Estudos Sociais desvinculados do entorno, dos grupos sociais ou sem fazer conexão com a realidade são muitas vezes atividades sem sentido e que não contribuem para a formação de um cidadão crítico, preocupado em transformar a sociedade. Sendo assim perde inclusive o sentido da proposta de discutir Estudos Sociais nas escolas.
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

PPP/CURRÍCULO

Escola Projeto Pedagógico e Currículo
Nesta interdisciplina nos deparamos com o cotidiano da escola, quem e de que forma pensa a proposta pedagógica da qual é oriundo o currículo escolar? Quais são os objetivos e as metas a que a escola se propõe? Que sociedade queremos e que cidadão estamos formando para que ela se transforme em realidade? Que teóricos estão embasando o fazer pedagógico desta escola? Enquanto docente qual é a participação de cada um e como os saberes perpassam a prática pedagógica? Que caminhos o currículo percorreu até se efetivar como sendo esta a proposta assumida pelo corpo docente e comunidade escolar?
Para iniciar uma possível reflexão busquei uma idéia de Henri Girou: o educador deve ser um intelectual que quer transformar a sociedade, é obvio que se uma proposta pedagógica delimita o tipo de sociedade e cidadão que quer formar é necessário então trabalhar em para a efetivação desta situação.
Passamos o semestre buscando entender que tipo de currículo e proposta pedagógica está posto na escola onde atuamos. Além de Giroux também realizamos leituras de Paulo Freire, Jerônimo Sartori, Miguel Arroyo faz uma importante contribuição quando elege a Proposta Político Pedagógica como uma possibilidade para quebrar velhas crenças, pois sua construção é coletiva, embasada no diagnóstico da realidade e da necessidade, sendo assim considera as dificuldades e, portanto deverá abalar antigas estruturas.
Também passamos por Hamilton Werneck, com a obra: Se Você Finge que Ensina, Eu Finjo que Aprendo, onde analisamos o cotidiano e a prática escolar. Foi um momento de profunda reflexão;
Concluindo ainda visitamos os Campos Contemporâneos da Didática e do Currículo de Libâneo. Este educador busca contribuir com a tomada de decisões sobre objetivos, conteúdos e métodos de ensino. Foram reflexões importantes e significativas a respeito da prática pedagógica e currículo que orienta o trabalho escolar.

Psicologia I

DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA I
Nesta interdisciplina iniciamos nossa caminhada através de uma Trilha Psicanalítica onde encontramos: Freud e as fases do desenvolvimento: oral, anal, fálica, latência e genital.
Também nos deparamos com o Behaviorismo que estuda o comportamento mediante a análise de estímulos e respostas; a Gestal estuda os fenômenos psíquicos como totalidades organizadas. Também conhecida como a teoria da forma. Baseia-se na percepção visual. O indivíduo tem uma tendência de perceber os eventos como totalidades e não como partes isoladas e o Sócio-interacionista no qual um dos meios privilegiados é a linguagem, que organiza o pensamento. a linguagem permite a emergência de conceitos generalizados que ampliam os poderes dos homens. Ela também modifica-se com o tempo com a inserção de termos e palavras de determinadas áreas novas do conhecimento que vão surgindo. Para Vygotsky a atenção voluntária, memória lógica, linguagem, pensamento verbal e conceitual, percepção, e moções complexas, etc.; são construídas ao longo da história social do homem, todos estes temas foram amplamente discutidos nos fóruns da interdisciplina.
Entre uma leitura e outra nos apropriamos de algumas noções sobre o Ego, Superego e o Id dentro destes campos a compreensão do INCONSCIENTE: Possui uma grande quantidade de informações reprimidas pelo filtro do Ego. Acomoda o Id, com todos os seus desejos e pulsões. Libera informações, parcialmente através dos sonhos REPRESSÃO: O Ego consciente, enquanto filtro catalisador das pulsões, cria uma teia defensiva, não permitindo a passagem de impulsos, considerados ameaçadores, desagradáveis ou inoportunos. SINTOMA: É o substituto de um processo mental que não alcançou seu objetivo mental, inicial. COMPLEXO DE ÉDIPO: Complexo, de sentimentos e afetos, permeados pela agressividade, fúria e medo, paixões, amor e ódio, originários dos desejos sexuais que se desenvolvem entre os 5 e 6 anos de vida. TRANSFERÊNCIA: de sentimentos; HIPNOSE: Freud não era um grande entusiasta do método, pois não acreditava na sua eficácia. SONHO: O próprio Freud tinha conflitos com seus sonhos, quando ele abandonou a hipnose, passou a utilizar os sonhos como ponto de partida para as associações.

domingo, 19 de setembro de 2010

Iniciando...

* Primeiro é preciso descobrir qual é a bateria de interdisciplinas a serem revisitadas. Feito isto é hora de buscar significados e aprendizagens: Visitei meu primeiro contato com o blog e pelas postagens creio ser um treinamento para utilizar textos, figuras, endereços eletrônicos, até que não ficou tão ruim, para quem iniciou e não sabia nem usar email.
* SI - I: desafio: aprender a trabalhar em fórum; utilizar o Google (dá para acreditar!?); buscar imagens; elaborar perfil, construir redes de conhecimentos;
* Escola, Cultura e Sociedade - abordagem sócio cultural antropológica: a interdisciplina nos remete a uma reflexão importantíssima o Ser professor e o Fazer cotidiano, para ilustrar oferece como leitura a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire que possui vinte e nove títulos falando a respeito do que Ensinar exige e desafia-nos a uma auto-avaliação; perpassamos a função social da educação defendida por Durkheim; conhecemos os pensamentos intrigantes de Max Weber e as formas de dominação; Karl Marx e a sociedade capitalista, onde "tempo sempre é dinheiro"; Tardif e o trabalho docente que precisa conviver com a pluralidade na sala de aula; também avaliamos a quetãos das políticas e a desigualdade no Brasil;
site de imagens: http://www.google.imagens.com/

Setembro....

Atividade, já volto!

sábado, 26 de junho de 2010

É tempo de alegrar-se e comemorar...




Pedagogia da Incerteza 2

No momento vou interomper aqui, mas antes do final da prática, espero sinceramente escrever outro acróstico com as mesmas letras.
Estou aqui para escrever:
Esperançosa
Serena
Temerosa
Ávida
Gratificada
Impulsiva
Orgulhosa.
Encerro minhas postagens com a alegria de que fomos capazes eu e meus alunos de realizar algo diferente, novo, que resultou em aprendizagem e um QUERER, queremos fazer de novo.

Medos da docência 2...


Escrevi em forma de poesia porque na verdade gosto de brincar com as palavras. O estágio do PEAD, esta sendo um momento importante de reflexão, de inovação, angústias, mas também de alegrias com certeza.
Os medos são motivados pela opinião que terceiros podem ter de nossa prática, nos sentimos testados, observados e isto nos incomoda naturalmente. É necessário também considerar que precisamos assumir a tarefa de auxialir os alunos na busca do conhecimento e fazer isto com senso crítico, muito além da decoreba. Andei passeando pelo Relatório feito para UNESCO, em que DELORS faz algumas considerações importantes: "Os professores que dogmatismo, matam a curiosiade ou o espírito de seus alunos, em vez de os desenvolver, podem ser mais prejudiciais do que uteis."(2003,p.98) Nisto concordo plena e absolutamente e me causa extrema indignação quando vejo profissionais que não avançam no próprio desenvolvimento do senso crítico, apenas ecoam opiniões que escutam, porque não conseguem emitir e fazer se respeitar pela opinião própria, querendo impor uma educação calcada em principios que defendem, mas desconhecem, ou seja, fazem e exigem que outros façam desconhecendo os fundamentos.
Retomando os medos....
Concordo com Delors, mas preciso fazer com que os alunos simultaneamente aprendam a se expressar (sem ficar apenas copiando) e também consigam desenvolver uma série de habilidades. O que fazer? Delors para minha surpresa escreve algo que eu não esperava encontrar, ele diz: "Todos os especialitas concordam em que a memória deve ser treinada desde a infância, e que é errado suprimir da prática escolar certos exercícios tradicionais..." (2003, p. 92). Por muitos anos eu fui assombrada com a ideia de que o tradicional em toda a sua extenção é um pecado, no contexto geral concordo, mas realmente se nossos alunos não trabalharem questões que os façam repetir exercícios, penso agora que não transformaram em conhecimento.
Talvez tudo isto esteja pautado no medo da crítica da escola, da família, do colega do ano seguinte, do fracasso, enfim ainda discutiremos os medos da docência por mais algum tempo em outras oportunidades.
Referência:
DELORS, Jacques. Educação um tesouro a descobrir. - 8. ed. São Paulo : Cortez : Brasilia, DF : MEC : UNESCO, 2003.

Os medos da docência...

Você tem medo de quê?
"Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida

A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não querSó dinheiro
A gente quer dinheiroE felicidade
A gente não querSó dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade..."
Comida
Titãs
Composição: Arnaldo Antunes
/ Marcelo Fromer / Sérgio Britto

Na Docência você tem medo de quê?
- do tempo?
- da crítica?
- do fracasso?
- da incompreensão?
- do colega do ano seguinte?
- da família?
- da verdade?
- de sair do comodismo?
A gente não quer só passar o tempo;
A gente não quer só ver as férias chegar;
A gente quer interação e compreensão;
A gente quer opinião;
A gente quer ver o aluno evoluir e decidir;
Pensar por si.
A gente tem sede de mudança;
de banir o fingimento e assumir a educação'.
Agora vale a verdade,
daqueles que creem que as crianças tem potencial
para ir elém da repetição.
A gente fome e sede de espaço para novas práticas.
rjfuhr.

domingo, 30 de maio de 2010

Há algum tempo respondi algumas perguntas sobre a unidade da Pró Infância - Escola de Educação Infantil que está em fase de conclusão. Segue o registro.











quinta-feira, 27 de maio de 2010

Educação em Nova Hartz.

Há alguns dias minha filha de dezesseis anos pediu que eu respondesse a uma entrevista sobre educação em Nova Hartz, para uma revista que estava elaborando, como atividade da disciplina de Lingua Portuguesa. O que conversamos eu trouxe para partilhar.
"Saber que devo respeito à autonomia e à identidade do educando exige de mim uma prática em tudo coerente com este saber." ( FREIRE, 2002, p.67)
Quando minha filha adolescente me pede para falar de Educação, duas situações conflitantes surgem: estou dialogando com um público jovem, crítico, indagador e é ótimo que assim seja, mas o assunto é o reflexo do meu trabalho de e todos os meus colegas. Sinto que não posso falhar com nenhum dos dois grupos, então vamos lá.
A Educação em Nova Hartz, tem os mesmos anseios, dificuldades e acertosda esfera global, podemos dizer que existem índices melhores, resultados, metodologias que alcançam índices de aprovação mais significativos em outros lugares, sim, porém no cerne das redes e das escolas, a problemática se repete ou"Escritores da Liberdade" (americano) e "Entre os Muros da Escola"( francês), dois filmes que falam sobre educação, não teriam tanto eco nas escolas brasileiras e em outros lugares.
A educação aqui e tantos outros acolás vive um momento de conflito sério para encontrar o equilíbrio entre a quantidade e a qualidade.
Entre a quantidade do que ensinamos e a qualidade do que os alunos aprendem. Eu gosto muito do Mestre Paulo Freire, talvez por sua simplicidades ou pela magia que cerca suas palavras. Ele fala algo que tenho buscado exercitar na minha prática: "Ensinar exige bom senso." Queridos alunos, colegas de minha filha ou outros que possam ler esta entrevista: aprender também exige bom senso de saber que a aprendizagem acontece sim, na interação entre alunos e professores, alunos e alunos, alunos e vida cotidiana, mas que precisamos ter bom senso quando estamos cuidando do nosso futuro e selecionar nossas posturas, inverter o que hoje é muito tempo pensando em outras coisas e pouco tempo ligado na aprendizagem. Para mim e meus colegas deixo Paulo Freire, como dica.
Bibliografia:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - São Paulo : Paz e Terra, 2002.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Você sofre de normose?

As vezes penso que seja mais fácil administrar, medos e angústias quando nos agarramos a normose (patologia da normalidade, CREMA, 2009, p. 14). Discutimos tantas questões referentes a educação, referente a prática, ao financiamento, a falta de vagas na EI, problemas de ética relacionados aos profissionais da educação, políticas de distribuiçao dos recursos, enfim são muitas as interrogações e as soluções, nem sempre as mais satisfatórias. Participei esta semana do Seminário Estadual de Educação da FAMURS, enquanto ouvia os painelistas falarem, muitas reflexões perpassavam o meu pensamento. Confesso que para muitas não tenho ideia da solução, por exemplo como alcançar uma educação de qualidade? Como é possível se ao final de duas décadas que o Construtivismo varreu os cursos de Magistério, só ouvimos dizer, e comprovamos, pois atuei nas séries finais e Ensino Médio, que os alunos escrevem mal, não interpretam, só querem copiar respostas dos textos, não se propõe a organizar o próprio pensamento e formular uma resposta criativa e original. Os alunos chegam a quarta série ou quinto anos, quase sem saber ler e com sérias dificuldades na escrita. Então como implementar a aprendizagem de qualidade, onde o aluno queira efetivamente pesquisar, ler, interpretar, opinar, desenvolver suas habilidades?
Uma painelista comentou que no Brasil mais de 50% do tempo de sala de aula é ocupado com cópia de textos que no final da forma que são explorados não geram aprendizagem.
Há algum tempo usar livro didático em sala de aula era um crime, sinônimo de professora desleixada que não queria planejar, os livros estão lá na biblioteca da maioria das escolas sem que tenham sido tocados, mas o livro se utilizado de forma pensada é um ótimo instrumento de pesquisa e conhecimento. Eu sinceramente estou bastante confusa com os rumos da educação.
Referência:
CREMA, Roberto. Pedagogia Iniciática : uma escola de liderança - Petrópolis, RJ : Vozes, 2009.

domingo, 9 de maio de 2010

Revisitando Paulo Freire

O mestre imortalizado por suas palavras sempre tem algo a dizer: falando da diversidade de posturas do educador menciona: o autoritário, o licensioso, o competente, sério, o incompetente, irresponsável, o mal amado, o amoroso da vida das gentes, segue falando daquele que é frio, burocrático, racionalista e conclui o pensamento dizendo: "Nenhum desses passa pelos alunos sem deixar a sua marca". (2002, p.73). Depois de uma semana atribulada, cheia de imprevistos, PA por redirecionar, homengem as mães, você pensa: eu quero ser aquele que ama e cuida da vida das gentes que nos são confiadas, mas além disto, tenho que agir com seriedade respeitando a responsabilidade de avançar com as aprendizagens, não posso ser licensiosa, preciso aproveitar muito bem o tempo, afinal sou uma educadora responsável e competente, não posso ficar mal humorada, parecendo mal amada. De forma nenhuma consigo ser fria, mas algumas vezes me encontro muito brava e então, um aluno diz, profi.: você chega sorrindo, cumprimentando, até dá um abraço, sem que a gente esperar, mas as vezes nós a estressamos durante a manhã, não é? Aí ficamos desarmados, iniciamos a explicação daquele que quer cuidar da vida destas gentes pequenas: a profi. repreende porque quer que vocês avancem nos conhecimentos, esta é a minha função aqui, auxiliar, contribuir, o aluno: as vezes dar uma dura. Também respondi, mas é sempre no intuito de fazer o bem.
Então neste ir e vir da nossa prática, construímos nossa identidade como educador. Oxalá pudessemos compreender a essência com que Paulo ensinava e aprendia. Para que as lembranças que nosso alunos guardarão e as marcas que deixaremos sejam de aprendizagem significativa para o exercício pleno da cidadania, o que é fundamental para a transformação da nossa sociedade.

Referência:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia : Saberes necessários à prática educativa – São Paulo : Paz e Terra, 1996.

sábado, 1 de maio de 2010

Pedagogia da Incerteza

Parece Cecília Meireles: Ou isto ou aquilo...
Na Pedagogia da Incerteza (CARVALHO, NEVADO, MENEZES, p.51) estamos
mais para isto ou aquilo.
Bem na verdade HOJE, gostaria de escrever um acróstico sobre a palavra estágio. Já fiz alguns, certa vez um professor
disse me: você passou cinco anos nesta Universidade aprendendo,
agora vá e faça, mas também já fiz o estágio do Magistério onde a
cada passo era mais uma atadura de gesso,
E S T Á G I O
Estar,
Sensivel,
Tateando,
Ávido,
Gostando.
Infeliz,
Opção.
Tudo isto se mistura, ora estamos ávidos, gostando muito do que está acontecendo e ingenuamente pensando que apesar de estar tateando, encontrou respostas, mas percebemos que somos mais sensiveis do que parecemos e se, a opção que fizemos não foi a melhor, ora, nos tornamos infelizes a ponto de questionar anos de aprendizagem e toda a experiencia que já possuimos.
Talvez e repito somente talvez este seja o efeito da Pedagogia da Incerteza, se fosse da Certeza todos saberiamos onde e como este período vai se desenvolver.
Tenho realmente lido muitos artigos, juntando em uma caixa enorme alguns livros, que falam de planejamento, avaliação, inovação na prática. Li uma coisa muito legal: "Muitos são os fatores responsáveis pelo surgimento de um verdadeiro mestre, mas um é o mais importante: o aluno... Sendo assim o primeiro lugar que nos permite ser professores e que nos faz nascer como tal é justamente a escola." (ALMEIDA, p.96).
Apesar de cometermos erros, a alegria dos alunos participando é com certeza o fator avaliativo de nossa prática que nos torna seguros quando outros os apontam.
Aprendemos pelo erro e acreditamos nisto, pois professamos isto diariamente numa prática pós Piaget, a forma como trabalhamos este orientar o aluno quanto ao erro faz toda diferença, na vida daquele que é submetido a opinião dos outros.
Tenho um anseio profundo com relação a injustiça, mas sofro com a teimosia, então tenho me manifestado há muito tempo com relação a Pedagogia da Incerteza e o leque de interpretações de como direcioná-la pode dificultar a nossa vida enquanto docentes.
No momento vou interomper aqui, mas antes do final da prática, espero sinceramente escrever outro acróstico com as mesmas letras.
Referencias:

Aprendizagem em rede na educação a distância:estudos e recursos para a formação de professores / [orgnizado por ] Rosane Aragão de Nevado, Marie Jane Soares Carvalho e Crediné Silva Menezes - Porto Alegre : Ricardo Lenz, 2007.
Revista: NOVA escola. Ano XXV.número 231. Abril 2010.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Uma poesia...

Lendo um material que chegou até a Secretaria de Educação, elaborado pelo GrupoEducacional Expoente- Volume 1 da Educação Infantil,encontrei a seguinte poesia:
Perguntas
As perguntas são uma ponte encantada
que nos leva a lugares conhecidos ou não.
As perguntas abrem portas
para ser, viver e conviver.
As perguntas podem nos levar
a um mundo novo e encantador
onde podemos pensar, agir,
mudar aquilo que precisa ser
mudado e desfrutar.
Venha conosco, fazer muitas perguntas
e descobrir mais e mais.
Venha saber, saborear, aprender
e se apaixonar pelo conhecer.
Josane Maia Barbosa.

Quando li logo gostei, penso o que é bom deve ser partilhado.
Lembrei que tem tudo haver com a proposta de PAs.

domingo, 25 de abril de 2010

Muitas, muitas, muitas leituras

Tenho feito muitas leituras, tudo relacionado a aprendizagem dos meus alunos e a prática do estágio. Nestas andanças por diferentes livros, chegou até mim a coletânia das Olimpíadas de Português li uma coisa legal que gostaria de partilhar: "Do ponto de vista psicológico, a apropriação das estratégias de leitura diversificadas é um passo enorme para a autonomia dos alunos. Essa autonomia é importante para vários tipos de desenvolvimento, como o cognitivo, que permite estudar e aprender sozinho; o afetivo, pois a leitura está ligada também ao emocional do leitor; finalmente, permite desenvolver a capacidade verbal..."(DOLZ, 2010, p.10). Na coletânea Poetas da Escola traz Casimiro de Abreu:
"Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!" (p.13)
A vida está atropelada, são tantas coisas a fazer, mas ao mesmo tempo nós educadores participamos da aurora da vida de tantos, que lembranças estas crianças terão?
Será com prazer que lembrarão deste tempo?
O que fazemos não diz respeito a nós mesmos, mas a cada família que entrega seu filho (a) aos nossos cuidados.
A única herança que deixamos para sempre é a forma como as pessoas se lembram de nós.
Gostaria imensamente que este fosse um tempo bom para mim e meus alunos, na verdade eu estou adorando, porém o que as crianças pensam pertence a eles.
Referências:
Poetas da escola:caderno do professor: orientação para a produção de textos/equipe de produção Anna Helena, Maria Alice Armelin - São Paulo : Cenpec, 2010.
Coletânea Poemas - Olimpíada de Língua Portuguesa.

domingo, 18 de abril de 2010

Cicronizando PA com as demais aprendizagens

Nossa parece meio estranho, você planejando a semana, a mil com o PA, vamos definir o plano de ação, fico imaginando como acontecerá as pesquisas, o que os alunos aprenderam, porque afinal as dúvidas estão ótimas, sendo assim é provável que o PA, fique bem legal, MAS... precisa encaixar conteúdo de geometria, palestra sobre os índios, bem é 19 de abril, tem o Dia das mães chegando... Então será que dá para contemplar tudo? Havia uma época em que a gente tinha que globalizar e ai todos os conteúdos convergiam para o mesmo tema, mas não é legal! Uma porque satura, esgota e o professor fica inventado coisas que não tem muita lógica, como os foguetes que Pedro Alvares Cabral soltou ao chegar ao Brasil. Uma colega minha no estágio do magistário precisava globalizar matemática com descobrimento, foi isto que aconteceu. Na sequencia ela produziu a seguinte história matemática: Pedro Alvares sentou embaixo de uma laranjeira e chupou 25 laranjas depois de algumas horas chupou mais 42. Quantas laranjas Pedro Alveres chupou?

domingo, 11 de abril de 2010

A vida é o que acontece enquanto você planeja - Paulo Demins

Ai galera e a aula presencial.
Quem conhecia aquela professora Gládis, que incorporou uma coordenadora de estágio, confesso qua ainda estou me recuperando daquele dia... mas confesso que foi essencial aquela fala da profi, passei o fim de samana afogada em livros e revistas educativas. Em alguns momentos eu não conseguia registrar a fala, por isto se erei o autor da frase título, alguém me corrija, por favor e obrigada.
Confesso que li coisas maravilhosas e nem todas foi possível aproveitar na introdução, pois ficaria carregada de citações e não creio que seja este o objetivo, então quero contribuir neste espaço com algumas aprendizagens significativas que fiz e também que retomei: Li um texto maravilhoso de José Pacheco, que ainda vou utilizar, intitulado: Fazer a ponte. Encontrei no livro Alternativas emancipatórias em currículo, cuja organizadora é Inês Barbosa de Oliveira. Nós lemos este autor em uma das nossas interdisciplinas, mas rever frases simples,porém carregadas de sentido, motivam a continuar. PACHECO diz: "como o objetivo dos objetivos é fazer das crianças pessoas mais sábias e felizes, [...] a concepção e desenvolvimento de um projeto educativo de escola é um ato coletivo..."
Por que tantos são infelizes na escola?
Por que ainda a Proposta Político Pedagógica em grande parte é decidida pela direção e quadro docente?
Nos deparamos não somente com questões que se isolam na sala de aula, mas é urgente que novas perspectivas surjam, para que todos sejam recebam o benefício da inclusão escola.
Enquanto planejamos a vida passa.

domingo, 4 de abril de 2010

Sabe aquela dorzinha...

Pois é hoje sentei para planejar, seguir no pbworks do estágio e aquela dorzinha de estômago apareceu, dóe sem doer, está lá, mas é indefinida, não tem remédio é a famosa ANSIEDADE.
Bate a insegurança, sei lá...
Ficamos com uma sensação, será que é isto?
Será que posso planejar assim?
Como ficam os conteúdos, se preciso encaminhar PAs!?...
Talvez seja eu a primeira a ter sintomas de pânico, mas está betendo.
Primeira semana de abril, quinta semana de prática..

terça-feira, 30 de março de 2010

Existe profundidade na simplicidade

Gostaria de compartilhar uma frase, um pensamento que li no Caderno VI dos Conselhos Escolares e considerei bastante reflexivo: "As pessoas se educam no cotidiano de suas vidas, em sociedade... necessitam de intervenções educativas..." pg. 6. Quando eu li esta frase comentei com a minha colega que era meio óbvia esta frase, mas se pensarmos bem, realmente as crianças, os jovens, os adultos, todos aprendemos com o meio. Esta semana uma diretora disse para mim, hoje a turma do Maternal foi toda orgnizada para cantar a música do coelho da Páscoa, quando a profi. estava inicindo um menininho disse: "ai galera, vamos lá é no reboleichom", bem a turma inteirinha foi renolando. Estou fazendo estas colocações, pois a prática cotidiana, precisa considerar aquilo que o aluno já sabe, para a partir disto realmente fazer suas intervenções. Como diz a profi. na nossa aula presencial, agora é arriscar-se.

domingo, 28 de março de 2010

TECNOLOGIA

Vem cá eu te conheço!?
Por que algumas coisas simplesmente nào tão certo?
Já faz uma semana que tento sem sucesso incerir o vídeo que gravei na minha escola no Yotube, mas sempre ele diz: envio abortado. Se uma ferramenta que tantos outras utilizam por que só comigo esta complicação. Lembro da comediante, que parecia meio louca e dizia: Vem cá eu te conheço?, imagino que o programa, pensa o mesmo de mim.


terça-feira, 23 de março de 2010

Estágio - Primeiros passos

Nesta semana estou ensaiando os primeiros passos na PEDAGOGIA DA INCERTEZA, nossa tudo de inseguro, primeiro que não é você que determina todos os passos da aula, segundo os alunos não estão habituados a este tipo de prática, não há um rumo definido, depois como educadores pensamos que é possível prever, mas quanto a turma se impolga os questionamentos fluem, com estes em mãos você pensa, vou esconder, não tenho certeza se quero dar continuidade, porque não tenho em minhas mãos o controle da respostas.
Então pinta aquela vontade de arriscar-se, pois bem, estou me arriscando e ainda não sei onde vai me levar este ensaio de PA, porque estou me organizando e também acostumando meus alunos aos passos de um PA.
Espero que tenhamos sucesso, eu quanto a organização e os alunos qunto a solução de suas dúvidas.
Na semana que vem espero poder contar ótimas notícias.
Bye.

domingo, 21 de março de 2010

Olá 2010/1

E que venha o estágio,

a inovação,

as dificuldades,

as incertezas,

o apoio,

a coragem e,

enfim o sucesso,

também de forma individual, mas

principalmente de um curso que foi pensado para educadores que já atuam,

de anos de estudos e descobertas e aprendizagens em novas linguagens do

mundo da tecnologia.

Que venha o estágio,

trazendo novos tempos,

novas práticas,

novas aprendizagens,

e que estas se transformem em conhecimento... significativo, produtivo.

Que venha o estágio,

e ...

que vá o estágio,

sua finalização é a certeza do sucesso de todos,

alunos, tutores, professores, coordenadores, direção e familias.

Olá 2010/1 estou muito feliz por ter chegado até aqui.

Roseli Führ.

uma poetagem por semana. PRIMEIRA.