O mestre imortalizado por suas palavras sempre tem algo a dizer: falando da diversidade de posturas do educador menciona: o autoritário, o licensioso, o competente, sério, o incompetente, irresponsável, o mal amado, o amoroso da vida das gentes, segue falando daquele que é frio, burocrático, racionalista e conclui o pensamento dizendo: "Nenhum desses passa pelos alunos sem deixar a sua marca". (2002, p.73). Depois de uma semana atribulada, cheia de imprevistos, PA por redirecionar, homengem as mães, você pensa: eu quero ser aquele que ama e cuida da vida das gentes que nos são confiadas, mas além disto, tenho que agir com seriedade respeitando a responsabilidade de avançar com as aprendizagens, não posso ser licensiosa, preciso aproveitar muito bem o tempo, afinal sou uma educadora responsável e competente, não posso ficar mal humorada, parecendo mal amada. De forma nenhuma consigo ser fria, mas algumas vezes me encontro muito brava e então, um aluno diz, profi.: você chega sorrindo, cumprimentando, até dá um abraço, sem que a gente esperar, mas as vezes nós a estressamos durante a manhã, não é? Aí ficamos desarmados, iniciamos a explicação daquele que quer cuidar da vida destas gentes pequenas: a profi. repreende porque quer que vocês avancem nos conhecimentos, esta é a minha função aqui, auxiliar, contribuir, o aluno: as vezes dar uma dura. Também respondi, mas é sempre no intuito de fazer o bem.
Então neste ir e vir da nossa prática, construímos nossa identidade como educador. Oxalá pudessemos compreender a essência com que Paulo ensinava e aprendia. Para que as lembranças que nosso alunos guardarão e as marcas que deixaremos sejam de aprendizagem significativa para o exercício pleno da cidadania, o que é fundamental para a transformação da nossa sociedade.
Referência:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia : Saberes necessários à prática educativa – São Paulo : Paz e Terra, 1996.
domingo, 9 de maio de 2010
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