Buscando retomar registros feitos na época, encontrei o portfólio de 2007/2:
As práticas desenvolvidas em sala de aula ou em outros espaços educativos com alunos, colegas, comunidade escolar ou outros profissionais carregam marcas de quem as pensou e as executou. Essas experiências podem ser mostradas no registro das próprias aulas, de oficinas oferecidas à comunidade ou experimentos aplicados com os alunos. (PEAD, 2007).
Qualificar a prática pedagógica. Foram muitos os aspectos que me fizeram refletir sobre a minha postura enquanto educadora. Gostaria ainda de salientar que o conjunto de interdisciplinas selecionadas criou um ciclo de aprendizagens que dependendo da organização do planejamento, possibilitava permear as atividades entre si, assim: era possível contar uma história da Literatura utilizando música.
Desde o primeiro trimestre acompanhou-nos a proposta da interdisciplinaridade. O que nos motiva a também elaborar e pensar com as crianças planejamentos integrados, que vão criando redes de aprendizagens e significados.
Considerando que somos na maioria profissionais que atuam diretamente com alunos, percebo que existe toda uma preocupação em organizar atividades que se direcionam aos alunos e que são possíveis de serem imediatamente aplicadas. Não trabalhamos com hipóteses de atividades que talvez um dia sejam utilizadas, realizamos quase que em tempo real a execução das propostas de nossas interdisciplinas e isto, acredito que nos possibilite esta integração com a proposta de aprendizagem dos professores, facilitando a assimilação dos conteúdos, bem como os embates, as dificuldades e as perspectivas. Neste contexto é possível rever situações que imaginamos poderiam ser organizadas de alguma forma, mas que na prática precisam ser reajustadas conforme o desenvolver dos projetos.
Esta integração, teoria, prática e síntese, nos remetem enquanto alunos ao foco da aprendizagem, ou seja, realizamos as leituras indicadas, organizamos as atividades propostas e em seguida elaboramos uma reflexão sobre o trabalho, o que já nos permite perceber se as interpretações a partir das leituras realmente condizem com a prática do cotidiano da sala de aula. Podendo inclusive rever os pontos positivos e os negativos dentro de nossos registros, sendo novamente orientados.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
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