terça-feira, 12 de outubro de 2010

Fundamentos da alfabetização

Já na ementa percebemos os desafios que a interdisciplina nos propõe: o educador é responsável por tomar decisões que interfiram na aprendizagem ou na falta dela; deve implantar projetos pedagógicos e avaliar a aprendizagem, na verdade isto não seria um desafio, se as práticas existentes não conduzissem freqüentemente ao fracasso e a evasão escolar. Atualmente ouvimos repetidamente que o aluno chega ao quinto ano e não lê, não interpreta e não calcula como se este segmento não fosse parte dos anos iniciais.
Passamos pela Psicogênese da Língua Escrita e dos Métodos da Alfabetização. Como interlocutores encontramos: Emília Ferreiro e Ana Teberosky, discípulas de Jean Piaget e a construção do conhecimento. Buscam a valorização do conhecimento que a criança já possui, para agregar novas aprendizagens.
Comparamos os métodos: Analítico (Global) e o Sintético. Dentro deles as metodologias de trabalho e os seus pensadores, sendo que no primeiro Decroly e a percepção visual; Freinet e o método natural, com a organização de jornais escolares, bilhetes e recados. No segundo encontramos os processos silábicos e fonéticos, tem como seus pensadores Carvalho e Rizzo. Também aplicamos testes de níveis nos alunos com os quais trabalhamos foi muito significativo.
Referências:
CARVALHO, Marlene. Revistando as metodologias de alfabetização — Professoras falam sobre suas práticas. Educação e Trabalho, vol. 6, n. 1, mar.-ago./2001. Juiz de Fora: UFJF.
FERREIRO, Emília & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
RIZZO, Gilda. Os diversos métodos de ensino da leitura e da escrita — Estudo comparativo. Rio de Janeiro: Papelaria América, 1977.

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