terça-feira, 12 de outubro de 2010

Escolarização, Espaço e tempo na perspectiva histórica

Iniciamos a Interdisciplina voltando o nosso olhar para a concepção de infância e os novos pressupostos criados a partir da Declaração Universal dos Direitos da Criança de 1989, instituída pela ONU. Autores como SARMENTO e PINTO, foram nossos interlocutores nesta reflexão, o que discutem de forma significativa é a relação dos três Ps, Proteção; Provisão e Participação e deste aquele que ainda a criança tem menos acesso: aquele sobre o qual menos progressos se verificaram na construção das políticas e na organização e gestão das instituições para a infância (e, em particular, nas escolas — cf. Jeffs, 1995) é o da participação.
Também analisamos a questão da memória individual e coletiva. Considero importante retomar um pensamento significativo: “A memória coletiva se coloca como um campo constante de disputa, pois conforma história de regiões, nações [...] os heróis e os valores [...]. Neste sentido, os diversos grupos políticos apregoam seus valores, e suas proposições, fazendo - os circulares como verdade da memória.” (SANTOS; STEPHANOU, 2002, p.03).
Discutimos ainda o surgimento da escola relacionada a “máquina”, oriunda da Revolução Industrial, uma educação voltada para a massificação do povo submetido e conformado com sua condição social. Foram muitas as aprendizagens, organizamos uma linha da evolução da educação, conhecemos Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. E ainda nos foi possibilitado Fazer a Ponte com José Pacheco.
Referencias:
SARMENTO, Manuel Jacinto; PINTO, Manuel. As crianças e a infância: definindo conceitos, delimitando o campo. Disponível em: https://www.ead.ufrgs.br/rooda/rooda.php. Acesso em 12 de outubro de 2010.
SANTOS, Simone Valdete dos; STEPHANOU, Maria. Memória e Identidade. Disponível em: https://www.ead.ufrgs.br/rooda/aulas/abrirArquivo.php/turmas/2087/atividades/6280/index.htm Acesso em 12 de outubro de 2010.

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