Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), é o momento em que o aluno faz a síntese de toda a jornada pedagógica, porque inevitavelmente ele deverá confrontar-se com suas aprendizagens, convicções, buscar embasamento teórico, argumentar e dialogar com outros educadores, buscando de forma autônoma a construção do seu conhecimento.
Novamente para além da grade curricular do curso de pedagogia precisamos concluir o último Seminário Integrador, que nos desafia a revisar todos os caminhos percorridos, retomar aprendizagens e reflexões realizadas durante o tempo de formação.
Nenhum semestre foi “facilitado” por ser um curso a distância e o conclusivo também não poderia ser. E ao concluir posso reafirmar a excelência em aprendizagem para a vida pessoal e profissional.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Síntese 2010/1
Eixo VII, Prática de Estágio. A prática do estágio curricular é um momento de reflexão, retomada de aprendizagens e construção de novas. Sendo que a proposta é bastante inovadora, é necessário desprender-se das antigas convicções e buscar novos aliados para que se obtenha sucesso nos objetivos. Pensar sobre a prática e agregar conhecimentos, este é um exercício diário. Por algum tempo pensou se que seria suficiente relatar, mas descobrimos que na verdade, refletir é muito mais do que isto, é pensar a própria prática e buscar estabelecer diálogo com outros que preocupados com a educação desenvolveram também suas reflexões sobre a prática pedagógica. Refletir desta forma com certeza enriqueceu nosso trabalho.
A utilização dos TICS, mesmo que seja no laboratório de informática de outra escola é com certeza e de longe um dos maiores estimuladores da construção do PA, durante este primeiro semestre duas famílias adquiriram computadores e investiram na internet, apesar da escola localizar-se em zona rural e o sinal ser difícil. É a educação que sai dos muros da escola e alcança a vida da família.
A arquitetura pedagógica incentiva o aluno na busca do conhecimento, ou seja, ele quer aprender, o desejo é o incentivo, quando há desejo a motivação nos leva a pesquisar em diferentes fontes, não desistir, esta foi uma das constatações mais evidentes do PA. Os alunos sempre buscando mais alguma informação que pudesse enriquecer a aprendizagem. Após concluirmos o primeiro PA, os alunos continuam com esta atitude de buscar em diferentes bibliografias o que tem curiosidade de aprender. Não há necessidade de ficar passando textos no quadro para depois debater, os próprios alunos buscam, registram aquilo que lhes chama mais a atenção e depois na roda de conversas socializamos e criamos formas de exposição para todos.
O portfólio do oitavo semestre reflete a prática do estágio curricular. Passado o primeiro impacto começa o dilema entre organizar um PA, orientado pelas arquiteturas pedagógicas e contemplar os conteúdos “mínimos” da Instituição de Ensino e da mantenedora. Na sequência percebe-se a necessidade de realizar muitas leituras, para fundamentar a prática.
Este é um semestre de muito planejamento, reflexão semanal do planejamento e da prática, no portfólio, criar novas estratégias e esperar ansiosamente o retorno da professora e da tutora. É uma corrida contra o tempo, as dificuldades, as ansiedades, mas também um amadurecer como profissional.
A utilização dos TICS, mesmo que seja no laboratório de informática de outra escola é com certeza e de longe um dos maiores estimuladores da construção do PA, durante este primeiro semestre duas famílias adquiriram computadores e investiram na internet, apesar da escola localizar-se em zona rural e o sinal ser difícil. É a educação que sai dos muros da escola e alcança a vida da família.
A arquitetura pedagógica incentiva o aluno na busca do conhecimento, ou seja, ele quer aprender, o desejo é o incentivo, quando há desejo a motivação nos leva a pesquisar em diferentes fontes, não desistir, esta foi uma das constatações mais evidentes do PA. Os alunos sempre buscando mais alguma informação que pudesse enriquecer a aprendizagem. Após concluirmos o primeiro PA, os alunos continuam com esta atitude de buscar em diferentes bibliografias o que tem curiosidade de aprender. Não há necessidade de ficar passando textos no quadro para depois debater, os próprios alunos buscam, registram aquilo que lhes chama mais a atenção e depois na roda de conversas socializamos e criamos formas de exposição para todos.
O portfólio do oitavo semestre reflete a prática do estágio curricular. Passado o primeiro impacto começa o dilema entre organizar um PA, orientado pelas arquiteturas pedagógicas e contemplar os conteúdos “mínimos” da Instituição de Ensino e da mantenedora. Na sequência percebe-se a necessidade de realizar muitas leituras, para fundamentar a prática.
Este é um semestre de muito planejamento, reflexão semanal do planejamento e da prática, no portfólio, criar novas estratégias e esperar ansiosamente o retorno da professora e da tutora. É uma corrida contra o tempo, as dificuldades, as ansiedades, mas também um amadurecer como profissional.
Síntese 2009/2
Iniciamos os trabalhos considerando as seguintes prerrogativas: o aluno da EJA possui uma especificidade cultural. O primeiro traço cultural relevante para esses jovens e adultos é a sua condição de excluídos da escola regular. A escola funciona com base em regras específicas e com uma linguagem particular que de alunos da rede regular de ensino, dificilmente encontramos uma proposta especificamente pensada para os alunos adultos, que já passaram por uma jornada extensiva de trabalho, que enfrentam problemas familiares, financeiros e muitas vezes de subemprego e moradia. O que a interdisciplina nos propõem é pensar estas realidade e buscar meios de qualificar a oferta desta modalidade de ensino.
A educação neste tempo de pós – modernidade vive os conflitos e as divergências que toda mudança impõe. Educadores conscientes desta situação buscam, incansavelmente, acompanhar o ritmo das mudanças, que estão ocorrendo em todas as esferas, sejam elas humanas, tecnológicas, ou cientificas. Fazer parte deste contexto enquanto educador demanda leitura, conhecimento, reflexão e convicção de que existe uma necessidade urgente de promover a educação de qualidade, erradicando entraves que há muito condicionam a prática, produzem repetência, fracasso e evasão escolar.
Estas mudanças tão necessárias só acontecerão a partir do momento em que o planejamento na macro e micro esfera da educação, realmente for organizado com o propósito de gerar resultados de sucesso em todos os níveis e modalidades da educação. Convivemos diariamente com uma complexa rede de comunicação, ela está presente na rua, na mídia, impressos, anúncios e tantos outros veículos de comunicação, não é possível que o educador de sala de aula, continue ignorando todas estas possibilidades e permaneça excluindo de sua prática o mundo letrado, querendo impor ao seu aluno uma aprendizagem de repetição e cópia geralmente desconexa de sua realidade, constituindo assim uma aprendizagem de pouco significado.
Compreendendo que o planejamento incide sobre a qualidade da prática, é preciso então considerar de que forma se esta organizando o planejamento. Por que planejamos, como e de que forma avaliamos a prática e seus resultados? Alguns pressupostos que podem orientar o planejamento, precisam ser considerados, como a criticidade, o desejo de se apropriar deste ou daquele conhecimento, a pesquisa, a investigação, a interdisciplinaridade, a avaliação diagnóstica, participativa, que não foca a aprendizagem do aluno, mas o processo em si e que determina novos rumos a seguir, onde todos alcancem sucesso.
O PEAD, por exemplo, é um constante desafiar-se, em termos tecnológicos, além da aprendizagem acumulada pelos educadores que estudamos, precisamos enquanto alunos compreender a tecnologia. Não acredito que os alunos do PEAD, tenham tombado diante das inovações, visto que os relatos são de euforia a cada semestre em que vencemos os objetivos propostos, é isto que penso para as redes municipais e estaduais, é preciso provocar os educadores do nosso tempo a se desafiarem e se lançarem em novas aprendizagens, pois a euforia do conhecimento é gratificante.
A educação neste tempo de pós – modernidade vive os conflitos e as divergências que toda mudança impõe. Educadores conscientes desta situação buscam, incansavelmente, acompanhar o ritmo das mudanças, que estão ocorrendo em todas as esferas, sejam elas humanas, tecnológicas, ou cientificas. Fazer parte deste contexto enquanto educador demanda leitura, conhecimento, reflexão e convicção de que existe uma necessidade urgente de promover a educação de qualidade, erradicando entraves que há muito condicionam a prática, produzem repetência, fracasso e evasão escolar.
Estas mudanças tão necessárias só acontecerão a partir do momento em que o planejamento na macro e micro esfera da educação, realmente for organizado com o propósito de gerar resultados de sucesso em todos os níveis e modalidades da educação. Convivemos diariamente com uma complexa rede de comunicação, ela está presente na rua, na mídia, impressos, anúncios e tantos outros veículos de comunicação, não é possível que o educador de sala de aula, continue ignorando todas estas possibilidades e permaneça excluindo de sua prática o mundo letrado, querendo impor ao seu aluno uma aprendizagem de repetição e cópia geralmente desconexa de sua realidade, constituindo assim uma aprendizagem de pouco significado.
Compreendendo que o planejamento incide sobre a qualidade da prática, é preciso então considerar de que forma se esta organizando o planejamento. Por que planejamos, como e de que forma avaliamos a prática e seus resultados? Alguns pressupostos que podem orientar o planejamento, precisam ser considerados, como a criticidade, o desejo de se apropriar deste ou daquele conhecimento, a pesquisa, a investigação, a interdisciplinaridade, a avaliação diagnóstica, participativa, que não foca a aprendizagem do aluno, mas o processo em si e que determina novos rumos a seguir, onde todos alcancem sucesso.
O PEAD, por exemplo, é um constante desafiar-se, em termos tecnológicos, além da aprendizagem acumulada pelos educadores que estudamos, precisamos enquanto alunos compreender a tecnologia. Não acredito que os alunos do PEAD, tenham tombado diante das inovações, visto que os relatos são de euforia a cada semestre em que vencemos os objetivos propostos, é isto que penso para as redes municipais e estaduais, é preciso provocar os educadores do nosso tempo a se desafiarem e se lançarem em novas aprendizagens, pois a euforia do conhecimento é gratificante.
Síntese 2009/1
Eixo VI, 2009/1, novos e muitos desafios. Trabalhar conceitos significativos dentro da prática pedagógica, sempre com argumentos e evidências. A proposta deste semestre foi:
Selecione e descreva uma cena do filme “Entre os Muros da Escola” que contemple o maior número de conceitos do quadro apresentado; Identifique os conceitos na cena e justifique sua escolha; Considerando as aprendizagens construídas nas Interdisciplinas, as reflexões postadas no Blog Portfólio de Aprendizagens, as vivências escolares e os conceitos identificados, produza uma análise crítica da cena, apresentando argumentos acompanhados de evidências recortadas da mesma. (PEAD, 2009/1).
Os conceitos listados foram: Inclusão, identidade, diversidade, discriminação, diversidade, necessidades educacionais especiais, estigma, preconceito, autoria, cooperação, aprendizagem, princípios morais, convivência, autonomia, desenvolvimento, conflitos, etnia.
Considerando as disciplinas do eixo, observamos a clara proposta de interdisciplinaridade na atividade proposta. No semestre trabalhamos: Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II; Educação de Pessoas com Necessidades Especiais; Filosofia da Educação; Questões Étnico Raciais na Educação, Sociologia e na História; Seminário Integrador VI.
Fica evidente o esforço da proposta pedagógica do PEAD, em proporcionar a nós professoras/alunas, experiências de trabalho interdisciplinar. Não foi nada fácil, construir textos significativos, que comprovassem as aprendizagens e que tecessem a rede de relações entre as Interdisciplinas.
A cena inicia aos vinte e cinco minutos da primeira parte do filme. Sua duração é de dois minutos. Não é muito extensa, mas com certeza é bastante intensa. O colega de François chega na sala dos professores indignado com o comportamento dos alunos, a falta de respeito com ele e entre eles, o baixo rendimento escolar. Para expressar sua fúria, usa termos pejorativos se referindo ao comportamento dos alunos e a condição social deles, durante a cena é possível perceber a reação dos demais professores. Choque, angústia, identificação, solidariedade, são alguns sentimentos perceptíveis nas expressões dos colegas.
Identidade: são todos básicos, de má fé... Rapaziada... Ficam lá no seu bairro de M., vão morrer por lá e é bem feito. Estigma/ preconceito: Estou cansado desses palhaços. Não são ninguém. Já olharam para eles no recreio? ... Parecem animais... Convivência/ conflito: Parece que olham através de nós quando tentamos ensiná-los, estão sempre tirando sarro. Sempre em cima uns dos outros,... É uma loucura, fazem isso na sala. Aprendizagem/desenvolvimento/autoria: Já se passaram três meses e não fizeram rigorosamente nada. Não sabem nada. Inclusão/diversidade: O Kevin passou uma hora inteira fazendo isso... (emitindo som e repuxando a boca).
Escolhi a cena, não para dar ênfase a crise do professor, ou mesmo salientar as dificuldades, posturas, rebeldias ou comportamento dos alunos. A minha intenção é analisar o contexto e o processo educativo que culmina com esta situação. Tenho real interesse visto que na interdisciplina de Psicologia II, abordamos o pensamento moral, com base no texto da professora Jaqueline Picetti, VER TEXTO em que ela aborda os diferentes significados da violência na escola e alerta para que o educador esteja sempre alerta, mediando falas que se atravessam sem muito sentido, portanto mal interpretadas e que logo se transformam em foco de discussão.
A escola não possui atendimento especializado, resolve as questões do ditos normais com soluções precárias, também não está preparada para inclusão de portadores de necessidades especiais. Encontraram-se tantas dificuldades em lidar com as emoções e os sentimentos dos “normais”, o que faremos para acolher de forma adequada o PNE em nossas turmas que já enfrentam uma série de problemas? Como foi citado anteriormente foram muitas e significativas as reflexões propostas pelas interdisciplinas. Nem todas concluímos com a resposta já elaborada e pronta para ser aplicada, mas com certeza muito mais conscientes das nossas responsabilidades frente a educação.
Selecione e descreva uma cena do filme “Entre os Muros da Escola” que contemple o maior número de conceitos do quadro apresentado; Identifique os conceitos na cena e justifique sua escolha; Considerando as aprendizagens construídas nas Interdisciplinas, as reflexões postadas no Blog Portfólio de Aprendizagens, as vivências escolares e os conceitos identificados, produza uma análise crítica da cena, apresentando argumentos acompanhados de evidências recortadas da mesma. (PEAD, 2009/1).
Os conceitos listados foram: Inclusão, identidade, diversidade, discriminação, diversidade, necessidades educacionais especiais, estigma, preconceito, autoria, cooperação, aprendizagem, princípios morais, convivência, autonomia, desenvolvimento, conflitos, etnia.
Considerando as disciplinas do eixo, observamos a clara proposta de interdisciplinaridade na atividade proposta. No semestre trabalhamos: Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II; Educação de Pessoas com Necessidades Especiais; Filosofia da Educação; Questões Étnico Raciais na Educação, Sociologia e na História; Seminário Integrador VI.
Fica evidente o esforço da proposta pedagógica do PEAD, em proporcionar a nós professoras/alunas, experiências de trabalho interdisciplinar. Não foi nada fácil, construir textos significativos, que comprovassem as aprendizagens e que tecessem a rede de relações entre as Interdisciplinas.
A cena inicia aos vinte e cinco minutos da primeira parte do filme. Sua duração é de dois minutos. Não é muito extensa, mas com certeza é bastante intensa. O colega de François chega na sala dos professores indignado com o comportamento dos alunos, a falta de respeito com ele e entre eles, o baixo rendimento escolar. Para expressar sua fúria, usa termos pejorativos se referindo ao comportamento dos alunos e a condição social deles, durante a cena é possível perceber a reação dos demais professores. Choque, angústia, identificação, solidariedade, são alguns sentimentos perceptíveis nas expressões dos colegas.
Identidade: são todos básicos, de má fé... Rapaziada... Ficam lá no seu bairro de M., vão morrer por lá e é bem feito. Estigma/ preconceito: Estou cansado desses palhaços. Não são ninguém. Já olharam para eles no recreio? ... Parecem animais... Convivência/ conflito: Parece que olham através de nós quando tentamos ensiná-los, estão sempre tirando sarro. Sempre em cima uns dos outros,... É uma loucura, fazem isso na sala. Aprendizagem/desenvolvimento/autoria: Já se passaram três meses e não fizeram rigorosamente nada. Não sabem nada. Inclusão/diversidade: O Kevin passou uma hora inteira fazendo isso... (emitindo som e repuxando a boca).
Escolhi a cena, não para dar ênfase a crise do professor, ou mesmo salientar as dificuldades, posturas, rebeldias ou comportamento dos alunos. A minha intenção é analisar o contexto e o processo educativo que culmina com esta situação. Tenho real interesse visto que na interdisciplina de Psicologia II, abordamos o pensamento moral, com base no texto da professora Jaqueline Picetti, VER TEXTO em que ela aborda os diferentes significados da violência na escola e alerta para que o educador esteja sempre alerta, mediando falas que se atravessam sem muito sentido, portanto mal interpretadas e que logo se transformam em foco de discussão.
A escola não possui atendimento especializado, resolve as questões do ditos normais com soluções precárias, também não está preparada para inclusão de portadores de necessidades especiais. Encontraram-se tantas dificuldades em lidar com as emoções e os sentimentos dos “normais”, o que faremos para acolher de forma adequada o PNE em nossas turmas que já enfrentam uma série de problemas? Como foi citado anteriormente foram muitas e significativas as reflexões propostas pelas interdisciplinas. Nem todas concluímos com a resposta já elaborada e pronta para ser aplicada, mas com certeza muito mais conscientes das nossas responsabilidades frente a educação.
Síntese 2008/2
O foco de estudos e do portfólio de aprendizagem do eixo V foi à escola e todo leque de possibilidades que circulam este universo de pessoas, políticas, conflitos, fracassos e sucessos. “A escola como instituição pública, sua organização e gestão; A escola do ponto de vista de um espaço de convívio, conflitos típicos da idade adulta e desafios na relação professor-aluno; A escola como espaço de aprendizagens, descobertas e inovações do aluno e do professor.” (PEAD, 2008/2). Dentro destas perspectivas organizaram-se várias aprendizagens e discussões.
Trabalhamos a organização, a estrutura, as políticas, o quadro administrativo/ pedagógico, a proposta político pedagógica e os alunos que iniciam aos seis anos e concluem o Ensino Médio ou retornam já na vida adulta para concluir, buscando melhorar as condições profissionais. A escola é um universo de possibilidades. Para muitos um espaço de vida, de transformações da convivência, onde se encontram amigos, colegas, onde vivem se as primeiras paixões, são desafiadas as regras de conduta, se burlam horários, se constroem alicerces para o futuro, se resolvem ou não, conflitos típicos da infância, os dramas das séries iniciais e a divisão de espaço, adolescência primeiros amores, traições e infidelidades, da vida adulta.
As relações de ciúme, fidelidade, gasto desordenado do orçamento familiar, tudo isto é um aprendizado para a idade adulta jovem, educação dos filhos, somadas as atribuições da vida docente: acúmulo de trabalho, carga horária excessiva, muitas turmas, muitos alunos, trabalho em casa, reuniões e salário defasado. Exigências de uma profissão que amamos e odiamos, algumas vezes na mesma proporção.
A escola constitui-se assim em espaços de construção de aprendizagens, descobertas e inovações do professor e do aluno. Mas como se constitui a relação entre ambos? Como são construídos estes espaços? Que parcerias são construídas neste ambiente? Especificamente na minha escola?
Não possuímos receitas prontas e se as tivéssemos, elas com certeza não se aplicariam as diferentes realidades. A escola é um espaço de diversidade e adversidade. Somos um país de diversidades, onde as políticas educacionais nem sempre consideram a realidade local, visto a orientação da junção de turmas, implementada em 2007 pelo governo estadual do RS, com o objetivo de sanar a falta de professores nas escolas públicas estaduais.
Cabe ainda salientar que a gestão democrática apesar de ainda encontrar-se muito confinada ao papel, abre uma fenda na possibilidade de convocar toda comunidade para discutir os objetivos e metodologia da escola, o que falta é tempo e coragem. Tempo para ocupar os espaços e as possibilidades de um Conselho Escolar e também coragem para enfrentar as resistências de um modelo administrativo centrado na figura do diretor.
Trabalhamos a organização, a estrutura, as políticas, o quadro administrativo/ pedagógico, a proposta político pedagógica e os alunos que iniciam aos seis anos e concluem o Ensino Médio ou retornam já na vida adulta para concluir, buscando melhorar as condições profissionais. A escola é um universo de possibilidades. Para muitos um espaço de vida, de transformações da convivência, onde se encontram amigos, colegas, onde vivem se as primeiras paixões, são desafiadas as regras de conduta, se burlam horários, se constroem alicerces para o futuro, se resolvem ou não, conflitos típicos da infância, os dramas das séries iniciais e a divisão de espaço, adolescência primeiros amores, traições e infidelidades, da vida adulta.
As relações de ciúme, fidelidade, gasto desordenado do orçamento familiar, tudo isto é um aprendizado para a idade adulta jovem, educação dos filhos, somadas as atribuições da vida docente: acúmulo de trabalho, carga horária excessiva, muitas turmas, muitos alunos, trabalho em casa, reuniões e salário defasado. Exigências de uma profissão que amamos e odiamos, algumas vezes na mesma proporção.
A escola constitui-se assim em espaços de construção de aprendizagens, descobertas e inovações do professor e do aluno. Mas como se constitui a relação entre ambos? Como são construídos estes espaços? Que parcerias são construídas neste ambiente? Especificamente na minha escola?
Não possuímos receitas prontas e se as tivéssemos, elas com certeza não se aplicariam as diferentes realidades. A escola é um espaço de diversidade e adversidade. Somos um país de diversidades, onde as políticas educacionais nem sempre consideram a realidade local, visto a orientação da junção de turmas, implementada em 2007 pelo governo estadual do RS, com o objetivo de sanar a falta de professores nas escolas públicas estaduais.
Cabe ainda salientar que a gestão democrática apesar de ainda encontrar-se muito confinada ao papel, abre uma fenda na possibilidade de convocar toda comunidade para discutir os objetivos e metodologia da escola, o que falta é tempo e coragem. Tempo para ocupar os espaços e as possibilidades de um Conselho Escolar e também coragem para enfrentar as resistências de um modelo administrativo centrado na figura do diretor.
Síntese 2008/1
No Eixo IV trabalhamos com linguagens de interpretação e representação do mundo em Matemática, Estudos Sociais, Ciências Naturais, Tecnologias da Informação e Comunicação (para os alunos da turma 2007/1) e o Seminário Integrador. Em cada uma delas, os conceitos de espaço ou tempo foram trabalhados de diferentes formas. (PEAD, 2008/1).
No eixo IV a maioria das disciplinas oferecidas, são conteúdos da prática cotidiana, sem com isto desmerecer aprendizagens anteriores, mas as interdisciplinas de Estudos Sociais, Ciências e Matemática, estão mais presentes no cotidiano escolar, enquanto tecnologias, apesar da riqueza de possibilidades, não existe ainda a oferta do recurso, necessário para uma efetiva aplicação e utilização do mesmo.
Foram semestres de muito trabalho, reflexão e superação. Continuamos a aprender de forma interdisciplinar, assim enquanto os Estudos Sociais suscitavam lembranças através das memórias, a matemática nos desafiava a elaborar aprendizagens pela perspectiva do tempo e do espaço. De forma a integrar diferentes áreas da aprendizagem.
Como estudante revisitei antigos conhecimentos em Matemática, Ciências e Estudos Sociais, agregando a estes, novos olhares que levam em seu bojo a preocupação com a formação de um cidadão consciente e crítico. Conclui a partir das minhas reflexões que é necessário e urgente rever práticas pedagógicas estanques, descomprometidas ainda desvinculadas com a realidade do aluno.
Como profissional espero que através da minha postura e da minha prática, embasada no meu comprometimento, possa contagiar meus colegas, como aconteceu, com o uso do laboratório.
Como foi citado na reflexão anterior, alem das disciplinas do currículo ainda havia o desafio da tecnologia, sendo que o Seminário Integrador em cada semestre nos desafiava e também auxiliava com o uso de tecnologias. Neste eixo o SI IV, organizar um plano de estudos. Foi um exercício extremamente, provocativo para mim. Fiz diversas consultas aos trabalhos dos colegas, ao fórum, releituras da proposta de elaboração. Outro aspecto a ser considerado é a prática de solidariedade e a humanidade construída em rede quando alguém atravessa um momento difícil. No meu plano eu previa a aprendizagem do uso da planilha de Excel, que fico muito feliz em dizer que já domino parcialmente. Bem como produzir vídeos.
Conclusivamente posso dizer que não dominei e ainda não domino as ferramentas, mas os avanços no uso das tecnologias foram visivelmente significativos.
No eixo IV a maioria das disciplinas oferecidas, são conteúdos da prática cotidiana, sem com isto desmerecer aprendizagens anteriores, mas as interdisciplinas de Estudos Sociais, Ciências e Matemática, estão mais presentes no cotidiano escolar, enquanto tecnologias, apesar da riqueza de possibilidades, não existe ainda a oferta do recurso, necessário para uma efetiva aplicação e utilização do mesmo.
Foram semestres de muito trabalho, reflexão e superação. Continuamos a aprender de forma interdisciplinar, assim enquanto os Estudos Sociais suscitavam lembranças através das memórias, a matemática nos desafiava a elaborar aprendizagens pela perspectiva do tempo e do espaço. De forma a integrar diferentes áreas da aprendizagem.
Como estudante revisitei antigos conhecimentos em Matemática, Ciências e Estudos Sociais, agregando a estes, novos olhares que levam em seu bojo a preocupação com a formação de um cidadão consciente e crítico. Conclui a partir das minhas reflexões que é necessário e urgente rever práticas pedagógicas estanques, descomprometidas ainda desvinculadas com a realidade do aluno.
Como profissional espero que através da minha postura e da minha prática, embasada no meu comprometimento, possa contagiar meus colegas, como aconteceu, com o uso do laboratório.
Como foi citado na reflexão anterior, alem das disciplinas do currículo ainda havia o desafio da tecnologia, sendo que o Seminário Integrador em cada semestre nos desafiava e também auxiliava com o uso de tecnologias. Neste eixo o SI IV, organizar um plano de estudos. Foi um exercício extremamente, provocativo para mim. Fiz diversas consultas aos trabalhos dos colegas, ao fórum, releituras da proposta de elaboração. Outro aspecto a ser considerado é a prática de solidariedade e a humanidade construída em rede quando alguém atravessa um momento difícil. No meu plano eu previa a aprendizagem do uso da planilha de Excel, que fico muito feliz em dizer que já domino parcialmente. Bem como produzir vídeos.
Conclusivamente posso dizer que não dominei e ainda não domino as ferramentas, mas os avanços no uso das tecnologias foram visivelmente significativos.
Síntese 2007/2.
Buscando retomar registros feitos na época, encontrei o portfólio de 2007/2:
As práticas desenvolvidas em sala de aula ou em outros espaços educativos com alunos, colegas, comunidade escolar ou outros profissionais carregam marcas de quem as pensou e as executou. Essas experiências podem ser mostradas no registro das próprias aulas, de oficinas oferecidas à comunidade ou experimentos aplicados com os alunos. (PEAD, 2007).
Qualificar a prática pedagógica. Foram muitos os aspectos que me fizeram refletir sobre a minha postura enquanto educadora. Gostaria ainda de salientar que o conjunto de interdisciplinas selecionadas criou um ciclo de aprendizagens que dependendo da organização do planejamento, possibilitava permear as atividades entre si, assim: era possível contar uma história da Literatura utilizando música.
Desde o primeiro trimestre acompanhou-nos a proposta da interdisciplinaridade. O que nos motiva a também elaborar e pensar com as crianças planejamentos integrados, que vão criando redes de aprendizagens e significados.
Considerando que somos na maioria profissionais que atuam diretamente com alunos, percebo que existe toda uma preocupação em organizar atividades que se direcionam aos alunos e que são possíveis de serem imediatamente aplicadas. Não trabalhamos com hipóteses de atividades que talvez um dia sejam utilizadas, realizamos quase que em tempo real a execução das propostas de nossas interdisciplinas e isto, acredito que nos possibilite esta integração com a proposta de aprendizagem dos professores, facilitando a assimilação dos conteúdos, bem como os embates, as dificuldades e as perspectivas. Neste contexto é possível rever situações que imaginamos poderiam ser organizadas de alguma forma, mas que na prática precisam ser reajustadas conforme o desenvolver dos projetos.
Esta integração, teoria, prática e síntese, nos remetem enquanto alunos ao foco da aprendizagem, ou seja, realizamos as leituras indicadas, organizamos as atividades propostas e em seguida elaboramos uma reflexão sobre o trabalho, o que já nos permite perceber se as interpretações a partir das leituras realmente condizem com a prática do cotidiano da sala de aula. Podendo inclusive rever os pontos positivos e os negativos dentro de nossos registros, sendo novamente orientados.
As práticas desenvolvidas em sala de aula ou em outros espaços educativos com alunos, colegas, comunidade escolar ou outros profissionais carregam marcas de quem as pensou e as executou. Essas experiências podem ser mostradas no registro das próprias aulas, de oficinas oferecidas à comunidade ou experimentos aplicados com os alunos. (PEAD, 2007).
Qualificar a prática pedagógica. Foram muitos os aspectos que me fizeram refletir sobre a minha postura enquanto educadora. Gostaria ainda de salientar que o conjunto de interdisciplinas selecionadas criou um ciclo de aprendizagens que dependendo da organização do planejamento, possibilitava permear as atividades entre si, assim: era possível contar uma história da Literatura utilizando música.
Desde o primeiro trimestre acompanhou-nos a proposta da interdisciplinaridade. O que nos motiva a também elaborar e pensar com as crianças planejamentos integrados, que vão criando redes de aprendizagens e significados.
Considerando que somos na maioria profissionais que atuam diretamente com alunos, percebo que existe toda uma preocupação em organizar atividades que se direcionam aos alunos e que são possíveis de serem imediatamente aplicadas. Não trabalhamos com hipóteses de atividades que talvez um dia sejam utilizadas, realizamos quase que em tempo real a execução das propostas de nossas interdisciplinas e isto, acredito que nos possibilite esta integração com a proposta de aprendizagem dos professores, facilitando a assimilação dos conteúdos, bem como os embates, as dificuldades e as perspectivas. Neste contexto é possível rever situações que imaginamos poderiam ser organizadas de alguma forma, mas que na prática precisam ser reajustadas conforme o desenvolver dos projetos.
Esta integração, teoria, prática e síntese, nos remetem enquanto alunos ao foco da aprendizagem, ou seja, realizamos as leituras indicadas, organizamos as atividades propostas e em seguida elaboramos uma reflexão sobre o trabalho, o que já nos permite perceber se as interpretações a partir das leituras realmente condizem com a prática do cotidiano da sala de aula. Podendo inclusive rever os pontos positivos e os negativos dentro de nossos registros, sendo novamente orientados.
Síntese 2007/1.
Quando iniciei o PEAD, tinha uma concepção do Ensino a Distância. Havia a ideia errônea de que esta modalidade, sendo em ambiente virtual tudo seria facilitado. Realmente o deslocamento, a sistematização do horário foi diferente do curso presencial, mas a excelência em aprendizagens e desafios que foram semanalmente impostos, foram muito produtivos.
Interagir através do ambiente virtual, já constituía um grande desafio. Não dominava a comunicação em rede, nem email. Sabia utilizar a ferramenta de forma a realizar produções textuais, mas linguagens como postagens, giffs, hipertextos, mídias, jogos entre tantos outros, nunca havia sido utilizado.
Em 2007 escrevi no portfólio: Atualmente quando planejo atividades para minha turma já considero as possibilidades e os recursos que estão disponíveis, visto que posso contar com o laboratório de informática da escola, onde inclusive levei os meus alunos para ver e ouvir a música Aquarela do Touquinho, disponibilizada pela interdisciplina de Literatura, como parte do planejamento da atividade da interdisciplina de Música.
Outro aspecto muito importante são os registros, que todo professor solicita, porque através deles podem conferir a dinâmica dos trabalhos realizados, bem como a participação dos nossos alunos. O problema era inserir estes registros no webfólio de cada interdisciplina. Muitas vezes, principalmente no início, a conexão falhava e geralmente o prazo já estava no último momento. Inúmeras vezes o desespero tomava conta, era preciso tomar decisões. Aprender a conviver com o uso da tecnologia e a possibilidade do imprevisto é o caminho para alcançar o sucesso e manter a saúde.
O currículo da graduação em Pedagogia também é um universo de aprendizagens e temas significativos para educadores que querem compreender como ocorre o processo de aprendizagem e de que forma contribuir significativamente com a educação.
Dentro destas perspectivas os primeiros semestres foram uma maratona, não bastava entender os textos, elaborar sínteses ou responder questionamentos, era necessário, mandar emails, seguir “trilhas virtuais”, participar de fóruns, criar, dominar e acessar email diariamente, criar e postar, para além da aprendizagem adquirida através das leituras, ainda uma postagem semanal no portfólio, fazendo reflexões a respeito dos conhecimentos desenvolvidos.
Todas as disciplinas, sem excluir nenhuma, foram muito importantes na medida em que aplicávamos diretamente na sala de aula, pois uma das condições para ingressar no curso, era estar atuando com crianças das séries iniciais. Acredito que tudo isto foi muito significativo para o sucesso deste curso.
Interagir através do ambiente virtual, já constituía um grande desafio. Não dominava a comunicação em rede, nem email. Sabia utilizar a ferramenta de forma a realizar produções textuais, mas linguagens como postagens, giffs, hipertextos, mídias, jogos entre tantos outros, nunca havia sido utilizado.
Em 2007 escrevi no portfólio: Atualmente quando planejo atividades para minha turma já considero as possibilidades e os recursos que estão disponíveis, visto que posso contar com o laboratório de informática da escola, onde inclusive levei os meus alunos para ver e ouvir a música Aquarela do Touquinho, disponibilizada pela interdisciplina de Literatura, como parte do planejamento da atividade da interdisciplina de Música.
Outro aspecto muito importante são os registros, que todo professor solicita, porque através deles podem conferir a dinâmica dos trabalhos realizados, bem como a participação dos nossos alunos. O problema era inserir estes registros no webfólio de cada interdisciplina. Muitas vezes, principalmente no início, a conexão falhava e geralmente o prazo já estava no último momento. Inúmeras vezes o desespero tomava conta, era preciso tomar decisões. Aprender a conviver com o uso da tecnologia e a possibilidade do imprevisto é o caminho para alcançar o sucesso e manter a saúde.
O currículo da graduação em Pedagogia também é um universo de aprendizagens e temas significativos para educadores que querem compreender como ocorre o processo de aprendizagem e de que forma contribuir significativamente com a educação.
Dentro destas perspectivas os primeiros semestres foram uma maratona, não bastava entender os textos, elaborar sínteses ou responder questionamentos, era necessário, mandar emails, seguir “trilhas virtuais”, participar de fóruns, criar, dominar e acessar email diariamente, criar e postar, para além da aprendizagem adquirida através das leituras, ainda uma postagem semanal no portfólio, fazendo reflexões a respeito dos conhecimentos desenvolvidos.
Todas as disciplinas, sem excluir nenhuma, foram muito importantes na medida em que aplicávamos diretamente na sala de aula, pois uma das condições para ingressar no curso, era estar atuando com crianças das séries iniciais. Acredito que tudo isto foi muito significativo para o sucesso deste curso.
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