É com prazer que vou me despedindo do semestre de 2009/2, foram muitos os percalsos, os desafios, as leituras, as aprendizagens e porque não admitir as dificuldades geradas pelo acúmulo de tarefas, dizia um sábio professor chamado Crediné, "não fique brava menina, parece que tu tens muitas tarefas a cumprir, por isso estamos lhe dando a oportunidade de ter mais tempo para refletir sobre tua arendizagem", preferia que ele tivesse me falado da mesma forma que eu falei com ele em um email, descascando o portfólio e sua proposta. Então engoli o orgulho e a pouquimha raiva que ainda tinha e disse: "professor eu fui muito malvada nas minhas argumentações sobre a produção dos portfólios, por isso a partir de sua resposta silenciei minhas considerações." Realmente tenho acumulado funções, mas no momento não consigo me desfazer de nenhuma delas. Preciso como estamos sendo orientados desde o início administrar o tempo. Esta administração do tempo, tem sido uma aprendizagem difícil de construir. Dizem que as mulheres são capazes de articular fala e pensamento simultaneamente, por isso elas tem condições de realizar várias tarefas, sendo assim acumulamos 50 horas semanais de jornada de trabalho, com família e formação em PEAD. Para concluir a tempo e a contento todas as demandas precisamos contar com a paciencia e compreesão de maridos, filhos, colegas e professores. Sabe o que me deixa feliz, apesar dos tropeços, é que posso respirar e dizer, fiz todas as leituras, fiz todas as atividades, aprendi, me sinto bem comigo mesma. Acho que "tudo vale a pena, quando a alma não pequena." Não conheço o autor, mas gosto muito do significado.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Avaliação - avanços e retrocessos
Creio que este é um tempo bem oportuno para falar de avaliação, pois as "pérolas" que nos são ofertadas nos conselhos de classe, se não servem para de alguma forma fazer com que o autor repense sua prática, mas para que contribua como argumento positivo na defesa de novas teorias que estào sendo desenvolvidas, com base na crítica à uma forma de avaliar, que produz repetência e fracasso escolar.
Vou contar a situação de um aluno do terceiro ano do Ensino Médio, que sofreu um acidente no mês de outubro, fraturou os dois braços, veio para a escola dez dias após o acidente, com os mesmos engessador para não perder as aulas. No pré conselho da semana passada, uma colega, disse que este aluno iria para o exame final, "aquele", monstruoso, com todo o conteúdo, com toda a frustração dos professores que passaram o ano depositando conhecimento. Detalhe o aluno passou em TODAS as disciplinas e somou 47 pontos dos 50 necessários para a aprovação, o restante do corpo docente, pediu que não o deixasse em exame, pois talvez não conseguisse, porque ai ele deve alcançar 50 nesta referida prova. A professora no auge de seu poder disse, vai fazer! E comigo, ninguém passa em exame!
Na interdisciplina de Didática nos foi solicitado responder a questão: O que é avaliar? Confesso que levei muito tempo para produzir um texto coerente com o que acredito, com as leituras e com o que presencio. Algumas vezes os alunos nos dizem: "profe sai do fantástico mundo de Bobi!" Quando percebemos toda a riqueza de possibilidades que existem lendo o texto de Lucinete Ferreira, que nos propõe reflexões significativs de autore como Luckesi, Medeiros, Hoffmann, Veiga e tantos outros, com propostas inovadoras, carregadas de sentido, como a avaliação diagnóstica, onde o processo está sendo avaliado, professor e alunos, parceiros na busca da ampliação do conhecimento e nos confrontamos com a realidade do dia a dia, sinceramente acho que vai ser a duras penas, modificar nosso sistema de avaliação. Não é algo que você sugere, embasa e tem aceitabilidade, pois muitos educadores conferem o fracasso à "moleza" como eles denominam, outras formas de avaliar que não seja a prova sem consulta, de no minimo 30 questões.
Referências Bibliográficas:
FERREIRA, Lucinete. O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar. In:_____. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2002. p.39-61.
Fonte: www.google.com
Fonte: www.google.com
Aprender em rede
O texto: "Arquiteturas Pedagógicas", indicado pelo Seminário Integrador, nos oferece um norte do que será a nossa prática pedagógica no futuro próximo. Enquanto buscamos segurança para atuar a leitura nos propõe a seguinte reflexão: " Partimos do pressuposto que o conhecimento não está assentado nas certezas, como propõe a ciência mecanicista, mas sim nasce do movimento, da dúvida, da incerteza, da necessidade da busca de novas alternativas, do debate, da troca. A aprendizagem em rede, não poderá prescindir de ações que possam traduzir as idéias (teorias) em práticas. Ela necessita de expressão em práticas pedagógicas, com a proposta de educação que chamaremos de Pedagogia da Incerteza."(CARVALHO, NEVADO, MENEZES, 2007. p.38). Esta semana tive a oportunidade de conversar com a colega Márcia Menezes, enquanto fazíamos um passeio com a escola, falamos a respeito da qualidade dos textos sugeridos no curso, eu mencionei que apesar de tudo o que construímos e ela mencionou do quanto sua prática modificou, nestes anos de estudos e pesquisas, percebemos que ainda existe um longo caminho a percorrer, o díficil é ter segurança para enfrentar as novas propostas que chegam até nós. Retomando a Pedagogia da Incerteza, acredito que o ser humano deve ser desafiado nas suas convicçoes e estimulado a buscar sempre mais, ou estaríamos quebrando pedras nas cavernas. Devemos talvez agora nos apropriarmos da certeza de que nos preparamos para esta prática, então estamos um passo mais perto da compreensão da mesma.
Referências Bibliográficas:
NEVADO, Rosane Aragón de. (Org.) Marie Jane CARVALHO Soares. MENEZES, Crediné Silva de. – PortoAlegre :Ricardo Lenz, 2007.
Fonte de imagens: www.google.com
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