quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cruzando aprendizagens...

Cruzando as interdisciplinas de Didática e Linguagem da Educação, ou seja direto do forum de linguagem onde várias colegas relataram que foram alfabetizadas com o Ivo, a colega Rosangela, escreveu uma pérola: as crianças não podem ser alfabetizdas com a baba do bebe, ela não escreveu bem assim eu troquei a ordem, ela escreveu "o bebe, baba", mas também direto da proposta de "temas geradores", Paulo Freire viu o mesmo Ivo, mas segundo Frei Beto, Paulo humanizou o Ivo que viu a uva, através de sua proposta de ensino, o fez compreender de onde a uva veio e o que é possivel a Ivo fazer com este fruto.
Nos foram propostas muitas leituras de qualidade, em todas as interdisciplinas, mas cruzando Linguagem e Didática, estamos ao que parece no mesmo porto, alfabetizar, letrar, com Magda Soares, tornar significativo com Paulo Freire e desvendar Freire, a partir da ótiva de Frei Beto, ou seja, muita coisa boa esta rolando no nosso PEAD. E a Interdisciplinaridade não acaba por ai, pois Freire em sua essência vai buscar a Educação de Jovens e adultos.
Ontem lemos o texto de Frei Beto na reunião da SMECEL (Secretaria de Educação), que acontece toda sexta-feira de manhã, onde várias pautas são discutidas, eu pedi licença, pois tinha lido um texto maravilhoso na noite de quinta-feira e queria muito partilhar, quando encerrei, minha colega disse que tinha adquirido o livro em um seminário de educação, após a fala de Frei Beto e que o texto tinha sido escrito, ao amanhcer do dia da morte de Paulo, ela disse que correu comprar o livro e que o tem autografado por Freire, foi muito legal, pois a psicopegoga, pediu que eu imprimisse o texto, porque ela e a psicóloga do Núcleo de apredizagem Especial (NAE), estavam reunindo material, para mandar uma proposta para o doutorado. Por fim já tomou nota da bibliografia com a colega pedagoga que tinha o livro em casa.
O que aprendemos no PEAD, não fica e não deve ficar enclausurado nos registro, mas ecoa, em nossa prática. É muito gratificante fazer parte disto.
O texto mencionado é intitulado: Frei Beto : Paulo Freire, uma leitura de mundo, diponível no portal do mec.com.br

Conversando com Paulo...

Na interdisciplina de Didática nos foi proposta a leitura do texto: A dialogicidade, essência da educação como prática da liberdade, eu adquiri o livro em um seminário de educação em 2002,
mas ainda não tinha realizado a leitura completa do livro, faço isto com muitos livros que compro, leio o que tenho interesse no momento e quando é solicitado, como é o caso. Confesso que escolhi o titulo desta postagem depois de iniciar a leitura do texto, é muito bom, e o que é mais bacana, enquanto eu lia, pensava no educador, falando com sua expressão, calma, mas convicta, de quem realmente acredita no que está dizendo. Escolhi algumas frases que gostaria de destacar: "Daí que dizer a palavra verdadeira seja transformar o mundo." (FREIRE, 1987. P. 77). Segue falando da palavra sacrificada, oca, esgotada de sua ação, o que não denuncia o mundo, também não o transforma. O educador fala com prorpiedade de palavras que demadam ação, como: o amor, a verdade, a esperança, reflexão, todas conectadas ao diálogo, porque só há diálogo quando todos estes sentimentos estão presentes. Complementa que a vida não pode ser muda, nem alimentar-se de falsas palavras, então convoca a todos para que se comprometam com a vida, buscando no diálogo o olhar investigativo do educador que se inquieta com sua prática. Fascinantemente ele descreve a relação como horizontal, onde eu não sou o único dono da verdade e o outro não é um "nativo infeior". Que o objetivo na educaçào não é investigar o homem, mas como ele pensa sua vida e que linguagens utiliza.
É claro que várias vezes já me defrontei com a expressão educação bancária, educação mediatizadora, somos educando e educador metiadizados pelo mundo, assim voltamos ao incio desta reflexão, onde o mundo não é algo perfeito e sem problemas, mas a realidade de cada um que compõe o grupo de estudos, sendo assim conhecer e considerar as ansiedades buscando reais interferências para transforma-lo em um lugar melhor, parece que é tudo meio óbvio, mas a prática que presenciamos nas salas de aulas está distante disto.
Referências bibliográficas:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1987.
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Concordando, discordando - confusa, cansada - inexpressiva...

Esta postagem poderia ser um De-batendo II, mas quero também envergar por outras reflexões. Na aula presencial em que discutimos com a professora Liliana, a atividade de debater as teses de PAS, a maioria concordou inclusive a professora que foi extensiva e, que muitos acabaram se tornando repetitivos, pois como eram muitas teses e nós repetimos posicionamentos e argumentos diversas vezes, ficamos sem repertório. Porém bastante válida no sentido de pensar e repensar as teses, que serão norteadores das nossas práticas no próximo semestre.

Fui buscar algumas considerações no texto: Revisitando os projetos de aprendizagem, em tempo de web 2.0. de Iris Elisabeth Tempel Costa e Beatriz Corso Magdalena. Mencionando a formação de professores da rede pública chegaram a seguinte conclusão: "... as formações ficavam mais restritas ao "fazer" do que ao "compreender", o trabalho com projetos de aprendizagem...", analisando minha postura frente a proposta de PAs, tenho percebido que talvez esteja agindo da mesma forma. O texto segue explanando sobre a possibilidade dos alunos em possuirem computadores e a nova forma de trabalhar a apartir desta realidade.

Sendo um pouco mais sincera, durante todo o tempo em que trabalhei nas atividades das teses, sempre ficava com alguns pensamentos meio irônicos do tipo: a escola tem computadores, mas não tem internet; os alunos estão se alfabetizando, nem sabem ler; isso não vai funcionar e ai entra novamente a fala de Costa e Magdalena, mais preocupada em fazer do que compreender!
Se aobservar bem a figura ao lado, quanto ao sucesso dos PAs em nossa prática, eu estou com esta configuração!

Referência bibliografica:
COSTA, Iris Elisabeth Tempel. MAGDALENA, Beatriz Corso. Revisitando projetos de prendizagem, em tempos de web 2.0. Faculdade de Educação/PEAD - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - (UFRGS) Porto Alegre - RS - Brasil.
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De-batendo PAs - Antes eu só ensinava, agora os alunos aprendem!?

Ao longo do curso não parei nenhuma vez para realmente me posicionar frente a proposta do trabalho a partir de PAs. Penso agora na iminência da prática e com as atividades realizadas neste semestre, sistematizando aprendizagens, considero que é o momento de também fazer algumas reflexões, externar anseios e quem sabe afastar medos. Sempre considerei o trabalho por projetos a melhor forma de sintetizar conhecimentos, pois envolve o aluno de forma que ele é incentivado a buscar conhecimento, mas a forma de organizar os projetos é diferente desta proposta de PAs, diz a colega Simone Scherer, que nós fomos oorientadas no Médio, magistério, a trabalhar com projeto de ensino e agora vamos trabalhar com projetos de aprendizagem. Olha que tracadilho interessante: Antes eu só ensinava, agora os alunos aprendem!? Bem "se o conhecimento é movido pelas perguntas e não pelas respostas", como afirma o slogan, que circula na mídia, é meio idiota ficar na contramão.
E agora o que é tão dificil no PA? Medo, anseio, insegurança, falta de recurso, proposta pedagógica desvinculada...
Fui retomar a leitura do texto: Projetos o que é? Como se faz? Da interdisciplina de SI VII.
Já na mensagem inicial, do Secretário de EAD, Pedro Paulo Poppovic, encontrei algo bem interessante:
"De um lado, há melhorias institucionais, que atingim instalações físicas e recursos materiais e humanos, tornando as escolas e organizações mais adequadas para o desempenho dos papéis que lhe cabem. D outro há melhorias nas condições de atendimento das novas gerações, traduzidas nos seus curriculos e nos recursos para o seu desenvolvimento, num nível tal que provoquem ganhos substanciais na aprendizagem para os estudandes."
A partir disto o texto segue mencionando os programas para formação dos profissionais da educação. Bem, nós estudandes do PEAD, estamos em meio ao processo e, estar em meio a um processo, desta ordem, com certeza vai causar muito desconforto, não que este não seja exatamente o caminho para modificar a prática, como desequilibrar e acomodar.
Como disse a professora, acho que a Dóris do EJA, mas boena, será que todos teremos a segurança de efetivamente levar a proposta de PA para as nossas escolas? Será que nossos parcos recursos tecnológicos, o desconhecimento da equipe diretiva, a apreensão dos pais e a ansiedade dos alunos, samada a nossa, permitirão que tenhamos sucesso?
Há algum tempo ganhei de presente, no sorteio, o livro: Aprendizagem em rede na educação a distancia. Organizado pelos nosso professores Rosane Aragón Nevado, Marie Jane Soares Carvalho e nosso coordenador, Crediné Silva de Menezes. Descobri alguns títulos interessantissímos: Tuti, a cientista: um objeto de desenvolvido para a construção de projetos de aprendizagem (capítulo 7); Objetos de aprendizagem, formação de professores e práticas pedagógicas no contexto escolar das séries iniciais ( capítulo 8); A Interdisciplina Escola, Projeto Político-Pedagógico e Currículo: vencendo alguns desafios e descobrindo outros (capítulo 10). Tem muito mais, mas acredito que estes estão no foco da nossa problemática do próximo semestre.
Referência Bibliográfica:
Aprendizagem em rede na educação a distância: estudos e recursos para a fromação de professores / (organizado por) Rosane Aragón de Nevado, Marie Jane Soares de Carvalho e Crediné Silva de Menezes - Porto Alegre : Ricardo Lenz, 2007.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A sala de aula do EJA.


Três sala de Educação de Jovens e Adultos. O que tem nestas três salas? *pessoas; *professores; quadro; mesas, caderno, lápis, borracha... Estão enquadrados no "modelo escolar" descrito por Marta Kohl de Oliveira no texto: Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Quem aprende? Quem educa? Como são organizados os currículos para esta clientela? A metodologia utilizada é a mesma das crianças e adolescentes? Como e o que eles pensam? Quais são suas reais necessidades ao procurar a escola dartiamente na vida? O profissional foi orientado quanto as particularidades do grupo? Ao iniciar sua prática vai considerar a diversidade cultural deste aluno? Vai compreender que ele é tào inseguro quantos outros alunos, apesar da idade, que ele sente vergonha por não ter frequentado a escola no tempo apropriado? São muitas perguntas, necessitam de respostas. Oliveira no referido texto aponta vários nortes, que qualificam a prática educativa. Refletir sobre a origem, sobre metodologias para alunos que nunca estiveram, ou já faz muito tempo que estiveram em sala de aula, abordar as vivencias podem contribuir para que a aprendizagem se transforme e algo significativo e portanto evitar a evasào escolar.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Set./Out./Nov./Dez. 1999. n.12, p.59-73.

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A surdez de quem ouve

Talvez a imagem seja um pouco exagerada, mas partindo da minha própria experiência e considerando as leituras, as imagens e o esforço da professora na última aula presencial, penso que era mais ou menos assim minha configuração antes da interdisciplina de Libras e confesso até há algun dias. Quando assisti os filmes: Seu nome é Jonas e Menino selvagem, ambos tratam da surdez de meninos. Os dois foram afastados do convívio familiar, os dois tem a oportunidade de serem reintegrados na sociedade, através de uma educação específica, elaborada por pessoas que acreditaram ser possível desenvolver potencialidades, que apesar de que um dos cinco sentidos estava comprometido, quatro ainda poderiam dignificar e qualificar a vida destas pessoas. No primeiro filme fiquei revoltada com a rejeição dos vizinhos e o constrangimento do pai e no segundo com a curiosidade descarada dos parisienses, que visitavam o menino como se fosse um animal e que deveria ser exposto. A rejeição dos meninos da escola também me fez pensar, que muitas vezes rejeitamos colegas, amigos, familiares por motivos de inveja ou mesquinharia. Geralemente são pessoas que compreendemos, mas que a persanalidade humana rejeita. Não sei ao certo se o constragimento vem da não compreensão ou de uma cultura de exclusão, mas que ele esta presente está. Constato que só eliminndo a surdez de quem é ouvinte e abrindo o leque de perspectivas e conhecimento que nos foi oportunizado que é que a situação será amenizada, porque o professor junto ao aluno, principalmente de séries iniciais, ainda tem muita credibilidade, para os alunos maiores, penso que devem passar pela mesma experiência que nós, assistir os vídeos, participar de debates e ter oportunizado aulas de Libras. Só assim o respeito, a convivência e a interção serão estabelecidos.
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Projetar este é o caminho

"Afinal as cianças não estão num dado momento, sendo preparadas para a vida e, no outro vivendo..." John Dewey.
Se enumerassemos estas figuras do um ao quatro:
* A primeira figura supõe-se ser o pátio de uma escola, poderia também ser a pracinha do bairro;
* A segunda figura nos remete sem dúvida a sala de aula;
* A terceira pode ser a biblioteca da casa ou da escola;
* A quarta pode ser a sala de uma casa ou, duas crianças brincando num maternal.
Na interdisciplina de Didática fomos orientados a ler o texto: "O pensador que levou a prática para escola" de John Dewey.
Enquanto realizava a leitura dos textos, ficava pensando que muitas falas eram óbvias, mas diz uma colega minha mestra em educação, segundo Paulo Freire o óbvio é para ser repetido! Por isso fiquei bastante impressionada com as conclusões: Dewey afirma que as idéias só tem sentido se auxiliarem na resolução de problemas e Hernandez e Montserrat afirmam que, o projeto deve ter funcionalidade, significado, conecção.
A escola que por muitos anos ensinou a repetir, reproduzir, memorizar, não desenvolveu o pensamento para a solução das situações, penso agora que deve ser por isto que as empresas de antidepressivo, faturam somas exorbitantes, pois a maioria da população quer repetir a receita de sucesso, seja ele financeiro ou estético e não conseguem vizualizar sua realidade, ai não é capaz de trabalhar a frustração, pois enxerga na mídia somente pessoas belas e de sucesso, mas a vida real não é feita de repetições e memorização, a cada instante as pessoas interagem com uma série de novas dificuldades, ainda mais em um tempo como o nosso, de avanços tecnológicos.
Retornando as figuras, atualmente percebemos um esforço em aproximar a prática da escola e o cotidiano da vida, esta meta pode ser alcançada com a metodologia de projetos.
Sendo assim: Projetar o caminho é a solução!
Referências Bibliograficas:
DEWEY, Jonh. O pensador que levou a prática para a escola. Grandes Pensadores. Escola, pgs. 25,26.
Hernandez, Fernando. MONTSERRAT, Ventura. Os projetos de trabalhos, uma forma de organizar os conhecimentos escolares. In:___A organização do curriculo por projetos de trabalho. 5@ edição, Porto Alegre; Artemed, 1998.
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