domingo, 12 de julho de 2009
Educação a Distância: EAD
O portfólio e suas possibilidades
O portfólio como um registro de aprendizagens, que na verdade são conclusões, que vão surgindo a partir das leituras, dos debates, das reflexões e das produções escritas. Há algum tempo seria chamado de diário, mas não pode ser, pois nestes nossos tempos de atropelo não temos condições de fazer registros frequentes, mas em um esforço vamos atendendo a exigencia mínima.
sábado, 11 de julho de 2009
Racismo ou preconceito
O outro, meu espelho
Na interdisciplina de Educação especial realizamos a leitura do texto Práticas educativas: perspectivas que se abrem para a educação especial de Anna Maria Lunardi Padilha , 2000. Confesso que fiquei bastante impressionada com o relato desta profissional que conta com paixão o estudo de caso que ela realizou com uma moça portadora de necessidades especiais. A partir da reflexão compreendi algo importante que é o efeito que a inclusão tem para quem é portador. Na página 13 a autora escreve uma conclusão que levarei como aprendizegem para sempre. A partir da qual conversarei com colegas alertando para a mudança de perspectiva, ao analisar um portador de necessidades especiais: "A alma tem expressão no corpo. O corpo
do deficiente mental, muitas vezes não consegue revelar ou expressar sua alma porque está caído, desarrumado, desarmônico, inexpressivo, doente; seus movimentos sem sentido não falam ao outro sobre sua alma. É preciso desenvolver a consciência de si para que seja possível expressá-la nos movimentos do corpo, ao mesmo tempo em que os movimentos do corpo ajudam a tomar consciência de si.
O corpo necessita do outro para lhe atribuir sentido e lhe dar forma."
Eu me transformo em espelho e também utilizo o outro como espeho, ao copiar suas modas e formas de agir, isto liberta alguém que sou ou gostaria de ser, assim o portador que ainda não tem consciencia de si, vai se construindo a partir da interação, o que não aconteceria recluso em qualquer lugar. O que mudou no meu conceito é o fato de que não devemos enquanto educadores exigir que o portador se iguale em desenvolvimento ao não portador, mas que este possa desenvolver o máximo as potencialidades que estão escondidas.