quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Conversando com Paulo...

Na interdisciplina de Didática nos foi proposta a leitura do texto: A dialogicidade, essência da educação como prática da liberdade, eu adquiri o livro em um seminário de educação em 2002,
mas ainda não tinha realizado a leitura completa do livro, faço isto com muitos livros que compro, leio o que tenho interesse no momento e quando é solicitado, como é o caso. Confesso que escolhi o titulo desta postagem depois de iniciar a leitura do texto, é muito bom, e o que é mais bacana, enquanto eu lia, pensava no educador, falando com sua expressão, calma, mas convicta, de quem realmente acredita no que está dizendo. Escolhi algumas frases que gostaria de destacar: "Daí que dizer a palavra verdadeira seja transformar o mundo." (FREIRE, 1987. P. 77). Segue falando da palavra sacrificada, oca, esgotada de sua ação, o que não denuncia o mundo, também não o transforma. O educador fala com prorpiedade de palavras que demadam ação, como: o amor, a verdade, a esperança, reflexão, todas conectadas ao diálogo, porque só há diálogo quando todos estes sentimentos estão presentes. Complementa que a vida não pode ser muda, nem alimentar-se de falsas palavras, então convoca a todos para que se comprometam com a vida, buscando no diálogo o olhar investigativo do educador que se inquieta com sua prática. Fascinantemente ele descreve a relação como horizontal, onde eu não sou o único dono da verdade e o outro não é um "nativo infeior". Que o objetivo na educaçào não é investigar o homem, mas como ele pensa sua vida e que linguagens utiliza.
É claro que várias vezes já me defrontei com a expressão educação bancária, educação mediatizadora, somos educando e educador metiadizados pelo mundo, assim voltamos ao incio desta reflexão, onde o mundo não é algo perfeito e sem problemas, mas a realidade de cada um que compõe o grupo de estudos, sendo assim conhecer e considerar as ansiedades buscando reais interferências para transforma-lo em um lugar melhor, parece que é tudo meio óbvio, mas a prática que presenciamos nas salas de aulas está distante disto.
Referências bibliográficas:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1987.
Fonte de imagens:www.imagens.google..com.br

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Roseli!!! E pensando nos princípios propostos por Freire, como costumas observá-los na tua prática? Abração!!